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Empreendedorismo

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 18:13

Confiança é maior entre as pequenas empresas

Melhor avaliação dos empresários foi dada ao quesito faturamento

Melhor avaliação dos empresários foi dada ao quesito faturamento


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/IMAGENS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
O índice de confiança dos empresários de pequenos e médios negócios para o quarto trimestre de 2016 atingiu 65,17 pontos, uma alta de 8% quando comparado ao terceiro trimestre, de acordo com pesquisa do Insper/Santander. Na divisão por setores, os serviços tiveram avanço de 9,2%, enquanto a indústria subiu 8,1%, e o comércio registrou alta de 7,3%.
O índice de confiança dos empresários de pequenos e médios negócios para o quarto trimestre de 2016 atingiu 65,17 pontos, uma alta de 8% quando comparado ao terceiro trimestre, de acordo com pesquisa do Insper/Santander. Na divisão por setores, os serviços tiveram avanço de 9,2%, enquanto a indústria subiu 8,1%, e o comércio registrou alta de 7,3%.
Todos os seis tópicos do indicador apresentaram alta nesta edição da pesquisa. O item com melhor avaliação dos empresários consultados foi a expectativa em relação ao faturamento (71,16 pontos, crescimento de 9,7%), seguida de lucro (10,9%, para 69,59 pontos), ramo (8,4%, para 69,51 pontos), economia do País (8,3%, para 64,16 pontos). O quesito investimentos reverteu queda no terceiro trimestre e teve avanço de 5,3%, com 59,83 pontos, na medição sobre os últimos três meses do ano. O item com menor alta foi empregados (4,5% para 56,76 pontos).
Na avaliação regional, o Norte do País aparece com o maior avanço (11,6%). Todas as outras regiões também melhoraram os resultados em relação ao terceiro trimestre: Sul (11,4%), Sudeste (7,8%), Nordeste (5,6%) e Centro-Oeste, que se manteve praticamente estável (0,6%) ante a última pesquisa, quando a região teve a maior alta. O professor e pesquisador do Insper Gino Olivares destacou a variação positiva de todas as métricas do indicador. "O resultado dessa pesquisa é uma ótima notícia não apenas pela intensidade da variação percentual, mas também por ter sido generalizada em todos os setores, quesitos e regiões do País. O índice apresentou mínima há um ano e agora mostra forte recuperação", afirmou.
Olivares listou os melhores indicativos na economia, como a desaceleração recente da inflação, a expectativa de queda da Selic e do avanço da aprovação do ajuste fiscal como motivos que explicam a retomada da confiança.
O professor explicou que o crescimento da confiança é condição necessária, embora não suficiente, para a retomada da atividade econômica e pontuou que espera uma "recuperação exuberante" do PIB nos próximos meses, mas o "fim da morosidade".
"A média de todo o período do indicador desde que a gente começou a divulgar, em 2008, é de 65 pontos, e estamos em 65,17 pontos. Isso quer dizer que estamos saindo do buraco e chegamos apenas à superfície. Isso é suficiente? Claramente, não, mas o pior ficou para trás", disse Olivares.

Inflação anula alta do faturamento do setor atacadista no ano até agosto

 Foto: Marcos Santos/USP Imagens    DINHEIRO    ARQUIVO FOTOGRÁFICO

Foto: Marcos Santos/USP Imagens DINHEIRO ARQUIVO FOTOGRÁFICO


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/IMAGENS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
O faturamento do setor atacadista aumentou 8,37% no acumulado de janeiro a agosto deste ano, mas o resultado real, descontando-se a inflação, indica queda de 0,97%, diz balanço divulgado nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) sobre a pesquisa, que é feita em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA).
Pelas projeções da Abad/FIA, o setor deve encerrar o ano com faturamento 1% acima do registrado em 2015, tomando por base a desaceleração inflacionária. Sem levar em conta a inflação, em agosto último, houve elevação de 9,18% sobre o mesmo mês do ano passado e de 2,36% sobre julho último. Já deflacionados, os índices apontam para alta de 0,19% em agosto sobre o mesmo mês de 2015 e de 1,91% na comparação com o mês anterior.
O cálculo foi feito tendo como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que, em setembro, acumulou alta de 5,51% desde janeiro e de 8,48% em 12 meses. Em nota, o presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, afirma que a proximidade das festas de fim de ano e o arrefecimento da inflação vão contribuir para que o faturamento real do setor volte a ser positivo em 2016, "ainda que seja pequeno". Para Frota Lopes, os debates em torno das reformas estruturais devem favorecer a retomada do crescimento econômico.
A Abad representa 4 mil empresas atacadistas, que, no ano passado, atingiram faturamento de R$ 218,4 bilhões, com alta de 3,1% em termos nominais sobre 2014. Descontada a inflação do período, houve recuo de 6,8%.