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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 17:34

Aéreas perdem 4,7 milhões de passageiros até junho

 Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, embarque nacional, embarque internacional, passageiros foto José Cruz Agência Brasil

Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, embarque nacional, embarque internacional, passageiros foto José Cruz Agência Brasil


JOSÉ CRUZ/ABR/JC
As empresas aéreas nacionais venderam, no primeiro semestre deste ano, 4,7 milhões de assentos aéreos a menos que no mesmo período de 2015, caindo de 26,5 milhões para 21,8 milhões. Ao mesmo tempo, o valor médio das passagens vendidas subiu 0,2% em relação ao igual semestre do ano passado.
As empresas aéreas nacionais venderam, no primeiro semestre deste ano, 4,7 milhões de assentos aéreos a menos que no mesmo período de 2015, caindo de 26,5 milhões para 21,8 milhões. Ao mesmo tempo, o valor médio das passagens vendidas subiu 0,2% em relação ao igual semestre do ano passado.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O preço médio de todos os bilhetes vendidos no semestre foi de R$ 322,44, pouco superior aos R$ 321,66 dos primeiros seis meses de 2015 (já considerada a inflação), quando as passagens atingiram seu menor nível desde 2002 para o semestre. Os preços pagos pelos passageiros não se mostraram melhores no semestre, mesmo com a queda de 18% nos assentos comercializados.
Os preços pagos das passagens ficaram mais concentrados na faixa entre R$ 300,00 e R$ 1 mil, em que foram vendidas 39,5% no 1º semestre deste ano contra 35,8% no período anterior. Já nas passagens até R$ 300,00, a quantidade caiu de 61% para 58,3% dos assentos. Na faixa específica de passagens até R$ 100,00, a quantidade de assentos vendidos caiu de 12,8% para 9,5%. Também caíram as passagens vendidas acima de R$ 1 mil (de 3,2% para 2,2%).
A medição da Anac difere da feita pelos institutos que apuram a inflação, que medem o valor que as empresas ofertam as passagens no mês (no caso da Anac, o valor considerado é o efetivamente vendido de cada bilhete, o que pega promoções). No acumulado de 12 meses, há deflação de 5,3% no item pelo IPCA de setembro de 2016.
Relatórios da Anac e da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) mostram que a crise da queda do número de passageiros tem sido enfrentada pelas empresas com o fechamento de linhas e redução de voos, reduzindo assim a oferta de assentos. A redução foi de 6% no acumulado do ano até agosto. Os aviões também estão fazendo maiores distâncias. A distância média por voo alcançou o maior percentual da medição desde 2002, chegando aos 1.118 quilômetros por viagem.
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