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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 17:03

Brasil Mais Produtivo tem 330 vagas para o Estado

Ministro Marcos Pereira realizou o lançamento do projeto na Fiergs

Ministro Marcos Pereira realizou o lançamento do projeto na Fiergs


DANIELA BARCELLOS/PALÁCIO PIRATINI/JC
"O Brasil tem pressa, precisamos avançar, e que o setor produtivo volte a crescer", disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, ao lançar, na sexta-feira, dia 7, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Programa Brasil Mais Produtivo. A iniciativa, desenvolvida por meio de consultoria conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realiza modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta. Na prática, ao final de três meses (entre diagnóstico, planejamento, execução e resultados), é esperado que a empresa aumente em, pelo menos, 20% sua produtividade. O objetivo é atender a três mil empresas industriais de pequeno e médio porte do País.
"O Brasil tem pressa, precisamos avançar, e que o setor produtivo volte a crescer", disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, ao lançar, na sexta-feira, dia 7, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Programa Brasil Mais Produtivo. A iniciativa, desenvolvida por meio de consultoria conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realiza modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta. Na prática, ao final de três meses (entre diagnóstico, planejamento, execução e resultados), é esperado que a empresa aumente em, pelo menos, 20% sua produtividade. O objetivo é atender a três mil empresas industriais de pequeno e médio porte do País.
Para o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, o programa tem plena sintonia com o sentimento da entidade. "Queremos crescer. Queremos que a economia brasileira se desenvolva. Mas, infelizmente, ainda temos amarras que sufocam os setores produtivos", ressaltou.
Segundo o ministro, em algumas das primeiras empresas atendidas desde o lançamento nacional do programa, em abril, o aumento da produtividade alcançou até 80%, mas a média tem se mantido em 50%. No Estado, das 330 vagas reservadas para os setores moveleiro, de calçados e vestuário, alimentos e bebidas e metalmecânico, 220 já foram cadastradas, sendo que 41 já estão em atendimento. A ideia, posteriormente, é incluir novos Arranjos Produtivos Locais. De acordo com Pereira, durante três meses, a empresa recebe uma consultoria, que, no caso do Rio Grande do Sul, será feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS). "Os funcionários vão se reciclar e estarão adaptados a esta nova forma de produção, que busca eliminar desperdícios e aumentar a economia. Com isso, crescerá a produtividade e, consequentemente, a competitividade das empresas", observou.
Nesta primeira etapa, que vai até 2017, serão investidos
R$ 50 milhões para a realização do programa. Mas o ministro adianta que a ideia é ampliar para 5 mil ou 6 mil empresas atendidas em uma segunda etapa.
Podem participar indústrias de 11 a 200 funcionários. O total dos recursos investidos por empreendimento é R$ 18 mil, sendo R$ 15 mil do programa e R$ 3 mil a contrapartida da empresa. Para a avaliação dos resultados, são utilizados quatro indicadores: capacidade produtiva (o aumento da quantidade de unidades produzidas em um espaço de tempo); movimentação (a diferença entre o tempo de movimentação antes e depois do programa); qualidade (a diferença entre o trabalho antes e depois do programa); retorno financeiro (a diferença entre o retorno financeiro e o que foi investido no programa). As empresas interessadas devem acessar a página do Brasil Mais Produtivo (www.brasilmaisprodutivo.gov.br) e completar o cadastro.
Ao destacar a importância do programa, o presidente da Fiergs lembrou, entretanto, que este tipo de iniciativa não pode vir de forma isolada. Outras mudanças são fundamentais. "Todos aqui conhecem os problemas que reduzem a nossa competitividade, e o ministro acompanha de perto essas questões. Temos uma pesada carga burocrática, que não produz nada, nenhum parafuso a mais. A burocracia se soma à complexidade do nosso sistema tributário, cujos regramentos exigem pós-graduação para serem cumpridos. O mesmo acontece com a legislação trabalhista, que merece a modernização de seus dispositivos a fim de gerar crescentes oportunidades para os cidadãos brasileiros. Tudo isto coloca o Brasil em desvantagem no mercado mundial", reforçou Müller.
O governador José Ivo Sartori afirmou que, se existe uma agenda importante para o País neste momento, esta é a da retomada do crescimento econômico. "Isso se dá com o engajamento nacional. Queremos pressa na reforma da Previdência, é o maior gargalo daqui para a frente", disse Sartori.
 
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