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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 19:21

Ibovespa registra maior nível em dois anos

Uma combinação de fatores positivos - internos e externos - alimentou o bom humor no mercado de ações ontem, levando o Índice Bovespa a subir 1,54%, aos 60.254 pontos, novo pico no ano e maior nível desde 5 de setembro de 2014. A influência positiva começou com a alta dos preços do petróleo e das bolsas americanas, mas ganhou fôlego extra com o noticiário doméstico, que apontou para vitórias do governo na condução das medidas de ajuste fiscal.
Uma combinação de fatores positivos - internos e externos - alimentou o bom humor no mercado de ações ontem, levando o Índice Bovespa a subir 1,54%, aos 60.254 pontos, novo pico no ano e maior nível desde 5 de setembro de 2014. A influência positiva começou com a alta dos preços do petróleo e das bolsas americanas, mas ganhou fôlego extra com o noticiário doméstico, que apontou para vitórias do governo na condução das medidas de ajuste fiscal.
Os acordos na base aliada do governo para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos foi a base do otimismo dos investidores, mas não o único fator a incentivar as ordens de compra. Também teve boa receptividade a aprovação à tarde na Câmara, do projeto de urgência para a tramitação do projeto que altera a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior.
A tarde no Congresso contou ainda com o início das discussões na Câmara do projeto de lei que retira a obrigação de a Petrobras participar de todos os consórcios de exploração dos campos do pré-sal. Em maioria no plenário, os deputados da base aliada do governo conseguiram derrubar uma manobra da oposição, que pedia o adiamento da votação do projeto. O fim da obrigatoriedade de participação da Petrobras nas licitações é considerado no mercado uma necessidade, uma vez que a estatal está em pleno processo de desinvestimento.
As ações da Petrobras já vinham operando em alta desde o período da manhã, apoiadas em uma alta significativa dos preços do petróleo no mercado internacional. À tarde, o transcorrer da sessão de discussões na Câmara fez acelerar o ritmo de altas e os papéis da empresa chegaram a subir mais de 4%. Ao final do pregão Petrobras ON teve alta de 3,14% e Petrobras PN avançou 3,99%. Segundo operadores, as ações refletem ainda a expectativa de venda da BR Distribuidora.
No cenário externo, as atenções se mantiveram concentradas na questão da política monetária dos Estados Unidos. Pela manhã os dados de empregos do relatório ADP ficaram abaixo do esperado, o que alimentou a tese de que a economia americana não está tão aquecida e que uma elevação de juros neste ano pode não ser recomendável. Com isso, as bolsas americanas reagiram com alta. De volta ao Brasil, as ações de bancos brasileiros acompanharam o bom humor nos Estados Unidos e tiveram altas significativas. Banco do Brasil ON teve alta de 2,26%, seguido por Itaú Unibanco PN ( 1,96%) e Bradesco ON ( 1,50%).
O dólar fechou em queda ontem com apetite por risco no exterior e otimismo doméstico com aprovação de medidas de ajuste fiscal. No segmento à vista, o dólar encerrou em baixa de 1,10%, aos R$ 3,2194. De acordo com dados da clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 931,839 milhões. No segmento futuro, o dólar para novembro caiu 1,22%, aos R$ 3,2450.
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