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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 18:52

Horário de verão se inicia no dia 16 de outubro

O horário de verão começa no dia 16 de outubro, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida irá vigorar até 19 de fevereiro de 2017. No Rio Grande do Sul, a economia deve ser semelhante à verificada na última vez que a ação foi adotada, projetam o diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano e o consultor da área de estratégia e inteligência de mercado da Ludfor Consultoria em Energia, Matheus Nunes Ribeiro.
O horário de verão começa no dia 16 de outubro, quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida irá vigorar até 19 de fevereiro de 2017. No Rio Grande do Sul, a economia deve ser semelhante à verificada na última vez que a ação foi adotada, projetam o diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano e o consultor da área de estratégia e inteligência de mercado da Ludfor Consultoria em Energia, Matheus Nunes Ribeiro.
Na ocasião anterior, as três grandes distribuidoras gaúchas de energia registraram números parecidos. A CEEE-D teve uma diminuição de consumo na sua área de concessão na ordem de 0,6%; a AES Sul, de 0,5%; e a RGE, de 0,44% (os índices equivalem à economia do consumo de três cidades de cerca de 40 mil habitantes, uma em cada concessionária, durante os 126 dias que durou o horário de verão). Já a redução de demanda estimada na CEEE-D, no período entre o final de tarde e o começo da noite, o usual horário de pico das concessionárias brasileiras, foi de 3,6%, enquanto na AES Sul foi de 4,5% e na RGE, 4,1%. De acordo com dados do setor de transmissão do Grupo CEEE, a diminuição de demanda no Rio Grande do Sul inteiro, também entre o período do final da tarde e início da noite, foi de 4,3%.
Milano ressalta que a redução no pico de demanda é o indicador mais importante, pois permite que as concessionárias protelem investimentos. Enquanto o consumo é o uso da energia por um determinado período de tempo mais longo, uma hora ou um mês, por exemplo, a demanda é o consumo em um determinado instante, e o seu pico é quando a energia está sendo mais utilizada. Ou seja, as distribuidoras precisam estar preparadas para quando o uso da eletricidade for mais intenso, para evitar o risco de cortes. No Rio Grande do Sul, a maior demanda registrada foi em 6 de fevereiro de 2014, com 6.902 MW.
Já Ribeiro destaca que, além do horário de verão, fatores que devem influenciar na demanda e no consumo de energia nos próximos meses são as oscilações das temperaturas e o comportamento da economia. No País, da última vez, o horário de verão possibilitou poupar R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A contenção de gasto foi possível, porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento nos horários de pico.
 
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