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Economia
- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 21:39Projeção do IPCA para 2016 recua de 7,25% para 7,23%
Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus, liberado nesta segunda-feira, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - neste ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
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Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus, liberado nesta segunda-feira, mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - neste ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.
No RTI, o BC atualizou suas projeções para a inflação e, pela primeira vez, estimou que o IPCA pode fechar 2017 abaixo de 4,5% (centro da meta de inflação perseguida). Conforme o RTI, a inflação pelo cenário de referência do BC, que considera a Selic (taxa básica de juros da economia) em 14,25% ao ano e câmbio a R$ 3,30, ficará em 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018. Para boa parte do mercado financeiro, estas projeções indicam que o BC está perto de iniciar o ciclo de cortes da Selic.
No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano permaneceu em 7,30%. Para 2017, seguiu em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,42% e 5,25%.
Já a inflação suavizada 12 meses à frente voltou a ceder, passando de 5,16% para 5,15% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,28%.
O Relatório de Mercado Focus não trouxe alterações para as projeções de atividade no País em 2016 e 2017. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano seguiram indicando retração de 3,14%. Há um mês, a perspectiva era de recuo de 3,20%.
Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado continuou prevendo para o País, conforme o relatório, um crescimento de 1,30% no próximo ano, mesmo percentual projetado há um mês. O otimismo com o cenário doméstico resultou em forte queda para os juros futuros nesta segunda-feira.
