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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 19:21

Dólar sobe no exterior após dado econômico dos EUA, o que favorece alta de juro

Estadão Conteúdo
O dólar subiu nesta segunda-feira (3), ante as principais moedas e algumas emergentes depois que um indicador de indústria dos EUA se mostrou mais forte do que esperado em setembro. O índice do dólar WSJ, que mede a moeda americana contra uma cesta de 16 outras divisas, subiu 0,3%.
O dólar subiu nesta segunda-feira (3), ante as principais moedas e algumas emergentes depois que um indicador de indústria dos EUA se mostrou mais forte do que esperado em setembro. O índice do dólar WSJ, que mede a moeda americana contra uma cesta de 16 outras divisas, subiu 0,3%.
Depois de cair para território de contração em agosto, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial dos EUA medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) subiu de 49,4 em agosto para 51,5 em setembro, acima da previsão, de 49,7. O dado aliviou algumas preocupações de que o ritmo de crescimento estava desaparecendo, mas também alimentou os argumentos para uma alta de juros neste ano, quem sabe até em novembro. Uma leitura acima de 50% indica que a atividade da fábrica está crescendo.
"É positivo ver que a indústria está saindo da zona de contração", disse Brian Daingerfield, estrategista da RBS Securities. "Com a sinalização do Fed em setembro sobre seu desejo de aumentar as taxas de juros, certamente o mercado ficará atento a todos os dados econômicos daqui pra frente", acrescentou.
Os investidores seguem atentos agora para os dados de sexta-feira, quando será divulgado o relatório de emprego, conhecido como payroll.
Hoje, a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, reiterou seu pedido para que o banco central dos Estados Unidos eleve a taxa de juros em breve. Em entrevista à emissora Bloomberg, Mester disse que, diante do progresso do Fed na criação de empregos e maior inflação, "elevar a taxa de juros levemente é apropriado".
Entre as principais moedas, a libra caiu 1,1%, para US$ 1,2828 no intraday, seu nível mais baixo desde o início de julho e perto das mínimas em 31 anos, após a primeira-ministra britânica, Theresa May, prometer ontem que o Reino Unido deve dar início ao processo de saída da UE antes do fim de março, o que fez com que as incertezas voltassem, atingindo também o euro.
No final da tarde, o dólar subia a 101,60 ienes, de 101,40 ienes no final da tarde de sexta-feira. O euro caía a US$ 1,1219, de US$ 1,1236, e a libra recuava a US$ 1,2857, de US$ 1,2974.
Entre os mercados emergentes, destaque para o peso colombiano que caiu em torno de 2% depois que os eleitores rejeitaram no domingo um acordo de paz feito entre o governo e o as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o que gerou preocupações sobre o rating do país, que pode sofrer rebaixamento, e a capacidade de aprovar reformas fiscais, avalia o analista da Brown Brothers, Win Thin.
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