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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Outubro de 2016 às 15:11

Ouvir isso dói

Alceu Moreira

Alceu Moreira


ZECA RIBEIRO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/Divulgação/JC
"Aviso aos navegantes: o tempo da vagabundização remunerada acabou. Vagabundo remunerado, neste governo, não! Certamente, nós vamos..." A frase do deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) ecoou no plenário da Câmara durante a votação da medida provisória que restringe o acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez. Outros deputados começaram a gritar. Alceu Moreira terminou o discurso. "Não adianta gritar! Não adianta gritar! Ouvir isto dói: vagabundo remunerado não receberá." Não se sabe quanto tempo levou para ele perceber o que tinha falado, mas o aviso da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pouco importou. "Eu dispenso o seu conselho, deputada. Aliás, o povo do Rio de Janeiro lhe deu resultado de votação de vereadora. A senhora não está com moral para falar sobre nada", afirmou. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) reclamou, assim como o segundo suplente Gilberto Nascimento (PSC-SP).
"Aviso aos navegantes: o tempo da vagabundização remunerada acabou. Vagabundo remunerado, neste governo, não! Certamente, nós vamos..." A frase do deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) ecoou no plenário da Câmara durante a votação da medida provisória que restringe o acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez. Outros deputados começaram a gritar. Alceu Moreira terminou o discurso. "Não adianta gritar! Não adianta gritar! Ouvir isto dói: vagabundo remunerado não receberá." Não se sabe quanto tempo levou para ele perceber o que tinha falado, mas o aviso da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pouco importou. "Eu dispenso o seu conselho, deputada. Aliás, o povo do Rio de Janeiro lhe deu resultado de votação de vereadora. A senhora não está com moral para falar sobre nada", afirmou. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) reclamou, assim como o segundo suplente Gilberto Nascimento (PSC-SP).
Mentira deslavada
O que Alceu Moreira (foto) não contava era que a deputada Jandira Feghali sabe usar a internet. Pouco tempo depois do discurso, o vídeo com as suas palavras estava circulando. Alceu voltou atrás e acusou quem colocou o vídeo na internet. "Em nenhum momento, eu fiz qualquer tipo de referência a trabalhador ou a aposentado como vagabundo. No entanto, isso logo foi repetido pelo deputado Arnaldo e pela deputada Jandira Feghali, e uma mentira se transformou em verdade. Está nas redes sociais como se eu tivesse chamado aposentados de vagabundos. É uma mentira deslavada! É uma mentira proposital para me prejudicar. Peço a todos que achem no meu pronunciamento, nas minhas palavras, a frase em que eu tenha afirmado que aposentados ou trabalhadores são vagabundos. Jamais pronunciei coisa semelhante! Portanto, tal acusação é outra mentira sustentada por irresponsáveis que, não tendo como defender suas falcatruas, querem achar nos outros a culpa pelos seus atos. Respeito absoluto aos trabalhadores e aos aposentados sempre! Jamais pronunciei frase contra eles", afirmou.
Capital estrangeiro
A Associação Nacional dos Jornais (ANJ) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que a expressão "empresa jornalística" também engloba os portais de notícias. Segundo a associação, a manifestação do STF se faz necessária para afastar interpretações no sentido de que sítios de notícias hospedados na internet, apesar de produzirem, veicularem e divulgarem notícias, não poderiam ser conceituadas como empresas jornalísticas, e a expressão abarcaria apenas a imprensa tradicional (jornais e revistas de papel). "Os adeptos desse entendimento afirmam haver a necessidade de lei específica para o enquadramento dos sítios de notícias da internet." Essa interpretação permitiria que os portais fossem controlados por capital estrangeiro.
Curtas
· O deputado federal gaúcho Marco Maia (PT) apresentou cinco projetos de lei dando nomes a viadutos que dão acesso a Canoas pela BR-116. Três têm nomes de ex-presidentes (Getulio Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek) e dois de ex-prefeitos de Canoas (Carlos Loureno Giacomazzi e Hugo Simões Lagranha).
· O deputado Afonso Hamm (PP) apresentou projeto de lei tornando Canguçu a "Capital Nacional da Agricultura Familiar".
 
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