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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Outubro de 2016 às 22:46

Projeto anticorrupção

 Onyx Lorenzoni

Onyx Lorenzoni


ANANDA BORGES/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Entre as diversas discordâncias na comissão especial que discute o Projeto de Lei Anticorrupção, há consensos o suficiente para que o relator, deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM, foto), já consiga antecipar alguns pontos do relatório. Algumas propostas que já estão consolidadas, como a criação da figura do denunciante do bem e de um fundo nacional de combate à corrupção - com recursos provenientes, entre outras fontes, de bens apreendidos de corruptos. Sobre uma das discordâncias, ele anunciou que está analisando mudança no ponto que prevê os testes de integridade para servidores públicos. O teste consiste em simular a oferta de propina para verificar se o servidor público é honesto ou não, o que é considerado inconstitucional por muitos especialistas. "Simplesmente negar o teste de integridade me parece dispensar uma ferramenta bem-sucedida em Nova Iorque, Hong Kong e outros lugares, fundamental para mudar a cultura sobre o combate e a prevenção de corrupção", disse. Onyx também já adiantou que não mexerá no habeas corpus. "É um instrumento que a gente tem que analisar com muito cuidado para não trazer nenhuma interferência indevida no processo de defesa no Brasil. A tendência da comissão é não acolher nenhum grau de restrição ao uso de habeas corpus."
Entre as diversas discordâncias na comissão especial que discute o Projeto de Lei Anticorrupção, há consensos o suficiente para que o relator, deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM, foto), já consiga antecipar alguns pontos do relatório. Algumas propostas que já estão consolidadas, como a criação da figura do denunciante do bem e de um fundo nacional de combate à corrupção - com recursos provenientes, entre outras fontes, de bens apreendidos de corruptos. Sobre uma das discordâncias, ele anunciou que está analisando mudança no ponto que prevê os testes de integridade para servidores públicos. O teste consiste em simular a oferta de propina para verificar se o servidor público é honesto ou não, o que é considerado inconstitucional por muitos especialistas. "Simplesmente negar o teste de integridade me parece dispensar uma ferramenta bem-sucedida em Nova Iorque, Hong Kong e outros lugares, fundamental para mudar a cultura sobre o combate e a prevenção de corrupção", disse. Onyx também já adiantou que não mexerá no habeas corpus. "É um instrumento que a gente tem que analisar com muito cuidado para não trazer nenhuma interferência indevida no processo de defesa no Brasil. A tendência da comissão é não acolher nenhum grau de restrição ao uso de habeas corpus."
Uma nova Grécia
O senador Lasier Martins (PDT) bateu forte nos privilégios previdenciários dos funcionários públicos federais: "Um aposentado do INSS custa uma terça parte dos benefícios de um servidor federal. Enquanto o erário gasta o equivalente a 3,3 com um empregado da União, destina 1,1 para o inativo do setor privado", diz o senador. No final de sua fala, no plenário do Senado, Lasier deixou claro que não vai arrepiar a carreira na grande briga que vem por aí: "Agora até onde chegaremos? Diante das poderosas forças corporativas, torna-se imprevisível o desfecho. Mas é matéria que precisa de revisão, como imperiosa necessidade para o real desenvolvimento do País. Sem mexer-se na Previdência, não seremos o País forte que queremos ser, mas, sim, seremos brevemente uma nova Grécia", concluiu. Aí o plenário pegou fogo com apartes do inflamado petista Lindemberg Farias, do cauteloso Valdir Raupp (PMDB-RO) e um entusiástico reforço do senador-acadêmico Cristovam Buarque (PDT-DF). "Quase que o Lasier teve que passar a mão na adaga", disse um gaúcho que assistia à sessão.
Almoço e reunião
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), irá se reunir com deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária para um almoço nesta terça-feira. Os parlamentares querem tratar do projeto que altera a Lei de Proteção de Cultivares; do processo de reavaliação dos defensivos agrícolas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e da instalação e eleição do presidente e do relator da nova CPI da Funai e do Incra, que deve ocorrer no mesmo dia.
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