Aluguel em shopping

Em relação à matéria Entidades buscam solução para aluguel em shoppings (Jornal do Comércio, 18/10/2016), muitas lojas estão fechando porque não investem na mao de obra. Existe, sim, a crise, mas o empreendedor (shopping) não deixa de investir em marketing. Não adianta negociar o espaço sem mudar a qualidade do serviço oferecido. (Ana Fontoura, Porto Alegre)

Ganhará meu voto e de todos a quem eu puder influenciar o candidato à prefeitura de Porto Alegre que passar a noite sob o Viaduto Otávio Rocha, na avenida Borges de Medeiros, sem seguranças nem monitoramento a distância, e conseguir não ser assaltado por algum dos moradores que ali residem. (Auber Lopes de Almeida, Porto Alegre)

A entrevista Juízes não são donos da lei (caderno Jornal da Lei, Jornal do Comércio, 18/10/2016), com o professor Lenio Streck, é uma bem-vinda manifestação de bom senso e equilíbrio, nos dias tenebrosos em que estamos vivendo. (José Antonio Meira da Rocha, Porto Alegre)

Lúcida e esclarecedora a coluna de Delfim Netto (JC, 19/10/2016), sobre a PEC 241. A necessidade de adequar despesas públicas à arrecadação é óbvia. O Congresso preserva sua soberania, decidindo sobre um orçamento real e não uma peça de ficção como é hoje. Saúde e educação têm reservado um percentual do orçamento, cabendo ao Congresso decidir prioridades, se necessário, cortar outras despesas (mordomias, obras questionáveis, desperdícios) para preservar gastos no que é essencial. Deste modo, a PEC 241 vem para contribuir com a democracia e a preservação dos direitos dos cidadãos, pois o maior inimigo de direitos e programas sociais é um Estado insolvente, obrigado a contrair dívidas e pagar juros escorchantes simplesmente por gastar mais do que arrecada. (Darlei Worm Jr.)

Equivoca-se o governador José Ivo Sartori (PMDB) quando institui uma Comissão de Sindicância para fins de apurar possíveis irregularidades cometidas pela diretoria anterior do Badesul. Considerando tudo que já foi divulgado pela imprensa, as irregularidades foram sim cometidas e são irrefutáveis. Em segundo lugar, pela gravidade dos fatos conhecidos até agora, tal apuração não seria tarefa para uma Comissão de Sindicância, que está sempre sujeita a influências políticas, e sim, deveria ser atribuição exclusiva da polícia ou do Banco Central do Brasil. Não sendo assim, não se chegará aos verdadeiros responsáveis, depois de uma enorme perda de tempo. (Manoel Silva, Porto Alegre)