"Se fizermos uma avaliação mais detalhada do pleito, perceberemos que o eleitor buscou, na maioria dos casos, um indivíduo que o inspirasse ou representasse. Votou-se mais contra partidos do que a favor de algum deles." Germano Rigotto (PMDB), ex-governador.
"Sem um novo pacto federativo, continuaremos lançando líderes de expressão e bons gestores municipais ao cadafalso das impossibilidades da gestão pública das cidades." Também Germano Rigotto.
"É preciso reafirmar a soberania da Constituição. Não há ruptura do processo democrático no Brasil. Nosso país continua a viver, como está a viver até o presente momento, em clima de absoluta normalidade institucional, sem rupturas quaisquer de seu processo democrático e em ambiente de integral respeito à ordem constitucional e de reverência às instituições da República." Celso de Mello, decano do STF, nos 28 anos da promulgação da Constituição de 1988.
"Acho que a reforma do Ensino Médio era necessária. Porém, não gostei que tivesse vindo por meio de medida provisória. Também não gostei do fim da Educação Física no Ensino Fundamental. Praticar esportes é saudável e ajuda completa a educação." Romário (PSB-RJ), senador.
"Estabelecer um teto para os gastos públicos é importante. Educação e saúde não serão prejudicadas. E a nossa educação, segundo divulgado, está ruim, mesmo com os bilhões de reais alocados ao setor. Da mesma forma, a saúde." Ana Amélia Lemos (PP), senadora.
"No início de novembro, teremos a reforma política. Mas que não seja algo superficial, mas sim algo duradouro." Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado.
"A fórmula para as revisões do salário-mínimo afeta o crescimento de pensões e outros benefícios e é, portanto, uma grande fonte de pressão fiscal no médio prazo. O vínculo entre benefícios sociais e o salário-mínimo merece revisão." Do relatório da missão do FMI que esteve no Brasil.