O trem que partiu da Plataforma Nove e Meia, há quase 10 anos, rumo à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts não foi o último. Desde o início desta semana, os brasileiros podem comprar Harry Potter e a criança amaldiçoada (Rocco, 352 págs., R$ 49,90), o oitavo livro da série de J.K. Rowling, que sai com tiragem inicial de 500 mil exemplares. Ao contrário das sete obras anteriores, A criança amaldiçoada não é um romance, mas uma peça, em cartaz em Londres desde 30 de julho e com sessões esgotadas até 2017. O livro chegou às prateleiras brasileiras a menos de um mês da estreia de Animais fantásticos e onde habitam, o primeiro de cinco filmes - como revelado por Rowling este mês - que se passam no universo de Potter, mas não têm o bruxo como protagonista.
A história de A criança amaldiçoada começa no mesmo ponto em que terminou Harry Potter e as relíquias da morte. Harry e sua mulher, Gina Weasley, levam os três filhos, Tiago, Alvo e Lílian, para o início das aulas em Hogwarts. É o primeiro ano de Alvo, que está bastante preocupado para qual das quatro casas - Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal - será mandado pelo Chapéu Seletor. Grifinória é a casa de Harry e de seus dois melhores amigos, agora casados, Ronald Weasley e Hermione Granger. É também a casa de Tiago, seu irmão mais velho, que o perturba com a possibilidade de Alvo ir para Sonserina, a casa do vilão Voldemort. Os fãs vão lembrar que, no primeiro livro da série, o Chapéu Seletor quase mandou Harry para a Sonserina.