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Porto Alegre, quinta-feira, 20 de outubro de 2016. Atualizado �s 19h15.

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Not�cia da edi��o impressa de 21/10/2016. Alterada em 20/10 �s 15h57min

Grupo argentino Onda Vaga faz show no Opini�o neste domingo

Grupo argentino Onda Vaga toca no Opini�o neste domingo

Grupo argentino Onda Vaga toca no Opini�o neste domingo


OPINI�O
Caroline da Silva
Com o início de sua história em 2007, em Cabo Polônio, no Uruguai, com a reunião de músicos argentinos (Nacho Rodríguez, Marcelo Blanco, Marcos Orellana e Tomás Gaggero) oriundos de outros grupos, a Onda Vaga já lotou estádios em sua terra e viajou o mundo, com a sétima turnê pela Europa, giro pela América Latina e apresentações no Japão e Marrocos. A banda - que somou ainda a entrada de Germán Cohen no mesmo ano da formação - é sensação também por aqui, entre o público jovem.
No ano passado, no Salão de Atos da Ufrgs lotado, durante o festival El Mapa de Todos, a plateia cantou e dançou durante todo o show - que tinha as entradas esgotadas com meses de antecedência. O sucesso deve se repetir na noite deste domingo, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Os ingressos disponíveis já entram no terceiro lote: de R$ 60,00 a R$ 120,00 pelo site www.minhaentrada.com.br/opiniao ou nas lojas Youcom e Multisom.
O vocalista e guitarrista Nacho Rodríguez conta que gostam muito do Brasil, que eles vêm para o concerto daqui cheios de expectativas: "Queremos ter um lindo encontro com nosso público daí, que desfrutemos todos juntos". No entanto, o músico reconhece que a receptividade da banda em outros lugares do País é diferente da capital dos gaúchos: "Porto Alegre, agora, é nosso lugar no Brasil". E ele ainda narra como foi a estreia nesses pagos: "É verdade que a última vez que estivemos na cidade foi muito bonito, nos surpreendemos com a energia e a alegria da plateia. Subiu um monte de gente ao palco e se fez uma festa. Espero que possamos armar outra linda visita".
Rodríguez descarta a hipótese desta identificação dos fãs gaúchos se dar por uma aproximação maior do Rio Grande do Sul com a língua espanhola e a cultura uruguaia e argentina. "Com respeito ao idioma, a música não tem nenhuma barreira. Fomos ao Japão e mesmo que não entendessem as letras, a comunicação com o público foi muito forte: uma demonstração clara de que a música é a linguagem universal", comemora.
Os argentinos têm um som bem característico - com destaque ao trombone e cajón - em meio à cena musical indie rock alternativo, apresentando uma mescla de rumba, cumbia, reggae, folk e tango. A Onda Vaga aproveitará a sua segunda passagem pela Capital para misturar faixas dos seus três álbuns: Fuerte y caliente, eleito pela revista Rolling Stone Argentina o melhor disco de 2008; Espíritu selvaje (2010) e Magma elemental (2013). O repertório do quinteto contará com os hits Tataralí, Mambeado, Havana Affair, Te quiero e Jóvenes e deve trazer canções inéditas.
O guitarrista adianta que vão tocar músicas novas, já que estão com o quarto CD prestes a ser lançado: "Ele traz um universo sonoro mais amplo, além de tudo que já vínhamos utilizando, somamos percussão africana, sintetizadores, guitarras elétricas e outras coisas. Pode-se dizer que fomos às raízes e à tecnologia de uma vez". Rodríguez ainda conta que, neste novo álbum, foi a primeira vez que trabalharam com um produtor de fora do grupo. "Isso se vê refletido nas misturas das canções. O disco soa com mais profundidade, tem novas cores. Não vejo a hora de soltá-lo para que o escutem", diz, satisfeito e ansioso.
A abertura do espetáculo de domingo será às 20h, sob responsabilidade da banda gaúcha Cuscobayo - formada em 2012, reconhecida pelo gênero changa, entre outras referências folclóricas da América do Sul. Já a Onda Vaga sobe ao palco a partir das 21h, acreditando no diálogo do som do grupo local com seu trabalho. "Sim, claramente, temos coisas em comum, vai ser lindo compartilhar um show. Estamos contentes com isso também", explica Rodríguez.
O vocalista afirma que, com suas canções, os argentinos querem lembrar da unidade que "existe entre todos e tudo", que isso transmite alegria. "Há valores que passamos juntos: a banda não tem um líder no palco, o que se vê é um círculo que se estende ao público, todos têm a sua importância. Gostamos de desfazer os supostos limites. Acreditamos nisso, tanto na música, mesclando vários gêneros, como no palco, na forma como nos posicionamos e trabalhamos."
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