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Política

- Publicada em 30 de Setembro de 2016 às 17:21

MP eleitoral apura denúncia de comitê 'camuflado' ligado a Marchezan Junior

Marchezan Jr. se manifestou pelo Facebook e negou que o equipamento fosse da Procempa

Marchezan Jr. se manifestou pelo Facebook e negou que o equipamento fosse da Procempa


Patrícia Comunello/JC/Especial
A Justiça eleitoral determinou a busca e apreensão de equipamentos em um endereço no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, que está sendo investigado pelo Ministério Eleitoral Estadual (MPE) do Rio Grande do Sul como um suposto comitê "camuflado" do candidato a prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) e da candidata a vereadora Fê Jardim (PP).
A Justiça eleitoral determinou a busca e apreensão de equipamentos em um endereço no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, que está sendo investigado pelo Ministério Eleitoral Estadual (MPE) do Rio Grande do Sul como um suposto comitê "camuflado" do candidato a prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) e da candidata a vereadora Fê Jardim (PP).
A medida ocorreu nesta sexta-feira (30), após despacho da juíza Mara Lúcia Coccaro Martins Facchinia. Na rua Oscar Bitencourt, 297, que na internet aparece como sendo da empresa KM Limpezas Especiais, o MPE apreendeu computadores. O Ministério Público não quis comentar o caso. A Polícia Federal confirmou que acompanhou o cumprimento, seguindo o que prevê a lei para eleições.
No site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), a consulta ao processo 0000728-88.2016.6.21.0001 indica que o MPE fez uma representação na quinta-feira (29) para a verificação judicial contra os candidatos Nelson Marquezan Júnior e Fernanda Niendicker Caldas Jardim e o diretor-presidente da Procempa.
Uma denúncia por meio eletrônico motivou a ação. Segundo o despacho da juíza, o MPE informa que recebeu relato de que os candidatos estariam mantendo um comitê de campanha eleitoral "camuflado" na Oscar Bitencourt. No local, estariam sendo usados computadores que pertenceriam à estatal municipal de processamento de dados. As máquinas teriam plaquinhas de equipamento tombado da Procempa. Na página de Marchezan na Justiça Eleitoral, a KM Limpezas aparece como fornecedora da campanha e teve pagamentos de cerca de R$ 29 mil. 
Pelo Facebook, o candidato a prefeito se manifestou após as 16h30min desta sexta. O tucano respondeu à acusação e relatou que foram encontrados quatro computadores no endereço, que não pertenceriam a Procempa. O candidato informou que a empresa foi contratada para contratar as pessoas para trabalhar na campanha e que não presta serviço a nenhum 'departamento público'.
"Estão tentando dizer que somos iguais a eles e vamos ganhar a eleição, pois somos diferentes. Não teremos dinheiro de caixa dois e de fornecedores ou de cargos em comissão que doam esbanjadamente com medo de perder seus empregos." O candidato a prefeito não chegou a dizer quem são "eles". 
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