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eleições 2016

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 22:35

Bonete focará a área da Segurança

Coronel Bonete crê que sua candidatura pautou tema entre concorrentes

Coronel Bonete crê que sua candidatura pautou tema entre concorrentes


FREDY VIEIRA/JC
O candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Maurício Dziedricki (PTB), Coronel Bonete (PR), dedicou a maior parte da vida à Brigada Militar. Por isso, "tem certeza" de que os conhecimentos que adquiriu como policial vão auxiliar a resolver os problemas da segurança, caso a candidatura de Dziedricki saia vitoriosa.
O candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Maurício Dziedricki (PTB), Coronel Bonete (PR), dedicou a maior parte da vida à Brigada Militar. Por isso, "tem certeza" de que os conhecimentos que adquiriu como policial vão auxiliar a resolver os problemas da segurança, caso a candidatura de Dziedricki saia vitoriosa.
"Tenho certeza de que a minha experiência na Brigada Militar vai ajudar a construir soluções para a Segurança. Embora eu tenha ido para a reserva em 2001, nunca me afastei da Brigada, nem da atividade de policiamento. Além disso, sei da insegurança da cidade, porque sou cidadão de Porto Alegre", afirmou Bonete.
Entre os postos que ocupou na Brigada Militar durante os anos 1990 estão o comando do Batalhão de Polícia Rodoviária e o do Batalhão de Choque (naquela época, o Batalhão de Operações Especiais, BOE, também integrava o Choque).
De 1996 a 2000, foi comandante de policiamento da Capital, quando já era o Coronel Bonete, como é conhecido hoje. "Foi um período bem conturbado nas casas prisionais, invasões de propriedades, greves. Mas foi uma experiência com que aprendi bastante", avaliou.
O candidato a vice acredita ainda que a sua candidatura pautou o tema da segurança nas outras candidaturas: "No começo da campanha, muitos candidatos diziam que segurança não é problema do município, mas sim do Estado (de quem é a competência constitucional de gerir os órgãos de policiamento). Quando foi confirmada a minha candidatura a vice-prefeito, alguém ligado à segurança, aí todo mundo começou a dizer que o município tinha responsabilidade, sim".
Arlindo Bonete Pereira nasceu em Dom Pedrito, em 25 de setembro de 1948. Morou na cidade natal até os 18 anos, quando veio para Porto Alegre fazer o curso da Academia de Polícia Militar da Brigada Militar, onde concluiu o Ensino Médio. 
Concluiu o curso em 1970. Trabalhou em Três Passos, São Luiz Gonzaga, Palmeira das Missões e Porto Alegre. Em 1972, enquanto morava em Palmeira das Missões, passou no vestibular para o curso de Educação Física em Cruz Alta.
Em 1973, foi transferido para a Academia de Polícia Militar, na Capital, onde permaneceu por 14 anos. Concluiu a graduação na Capital Instituto Porto Alegrense (IPA) - Centro de Ensino Metodista, em 1976. Em seguida, fez duas pós-graduações, especializando-se em dois esportes: natação e futebol. Em 1977, começou a estudar Direito, curso que seguiu na Unisinos, na Pucrs e na Ufrgs. Levou 12 anos para concluir essa graduação, porque tinha de conciliá-la com a atividade policial. 
A vida política começou efetivamente em 2007, quando se filiou ao PR. Foi presidente do diretório municipal de 2007 a 2016 e vice-presidente estadual de 2010 a 2016. Em 2012, concorreu a vice na chapa encabeçada pelo então candidato a prefeito Adão Villaverde (PT).

O que fará como vice-prefeito

O candidato a vice-prefeito na chapa de Maurício Dziedricki (PTB), Coronel Bonete (PR), não hesita ao afirmar: "Não quero ser vice para entrar de férias, quero trabalhar para ajudar a resolver os problemas da Capital, ao lado do Maurício".
Na avaliação de Bonete, ele poderia contribuir com o possível governo de duas maneiras, principalmente. Assumindo a Secretaria Municipal de Segurança e atuando na articulação política entre as pastas do Executivo.
"Quero ser vice-prefeito. E vice-prefeito tem que se envolver com todas as áreas. Mas se, para ajudar o prefeito, precisar assumir a Secretaria de Segurança, não vou ter problema nenhum. É uma alternativa viável", reconheceu.
Entre as ideias que colocaria em prática caso assuma a Secretaria da Segurança está o chamamento dos aprovados no concurso para a Guarda Municipal. "O efetivo (da Guarda Municipal) hoje é de aproximadamente 640 guardas. Acredito que tem que completar o efetivo. Não precisa nem abrir concurso, porque já existe um, com vagas em aberto", falou.
Também vê a necessidade de integração do órgão de Segurança do município com os do Estado. "A Guarda Municipal é fragmentada: tem a do Demhab, do Dmae, do DMLU etc. Tem que começar a integração dentro da própria Guarda. Depois um diálogo com os órgãos de Segurança do Estado. Temos que treinar os novos guardas já com a filosofia de integração com os outros órgãos de Segurança", projetou.
Além disso, ressaltou que a Secretaria Municipal de Segurança tem que atuar em conjunto com outras pastas, para resolver os fatores que colaboram para a criminalidade, como por exemplo a iluminação pública.
"É necessária a ligação com as outras secretarias do Município, para que todos se envolvam na resolução do problema da Segurança. Há vilas que não têm calçamento, nem rede de esgoto, nem iluminação. Aí, quem mora lá acaba cedendo aos maus elementos. Se o Estado não chega lá, os criminosos chegam lá e absorvem os jovens, o que - fique claro - não quer dizer que pobre é bandido", ponderou.