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Opinião

- Publicada em 30 de Setembro de 2016 às 17:20

Idosos: nova força e nova fragilidade

O público maduro tem se tornado uma força cada vez mais influente na sociedade. Seja por conta da maior longevidade da população, que tornou os idosos mais expressivos numericamente, seja por sua maior estabilidade econômica, que faz dos aposentados um grupo cobiçado pelas empresas, cada vez mais o idoso é visto realizando diversas atividades com autonomia. A contrapartida dessa vida mais longa, saudável e autônoma é uma maior circulação nas vias públicas. Enquanto se deslocam para as academias, os restaurantes, as novas ocupações, os idosos se expõem a um trânsito às vezes agressivo, mais intenso, ruidoso e rápido do que em décadas passadas.
O público maduro tem se tornado uma força cada vez mais influente na sociedade. Seja por conta da maior longevidade da população, que tornou os idosos mais expressivos numericamente, seja por sua maior estabilidade econômica, que faz dos aposentados um grupo cobiçado pelas empresas, cada vez mais o idoso é visto realizando diversas atividades com autonomia. A contrapartida dessa vida mais longa, saudável e autônoma é uma maior circulação nas vias públicas. Enquanto se deslocam para as academias, os restaurantes, as novas ocupações, os idosos se expõem a um trânsito às vezes agressivo, mais intenso, ruidoso e rápido do que em décadas passadas.
Seja como pedestre, passageiro ou condutor, nossa comunidade tem perdido muitos idosos em um trânsito que poderia e deveria ser muito mais solidário. Sabemos que permanecemos emocionalmente ligados a espaços que foram percebidos no passado como acolhedores. Isso é verdadeiro para a casa em que passamos a infância, mas também se estende ao bairro, às praças, às ruas. Essa percepção reconfortante da via pública pode ser traiçoeira, quando acoberta para o idoso uma realidade diversa da que ele estava habituado a encontrar na juventude.
Não apenas a frota do Estado dobrou em 12 anos, como os veículos tornaram-se mais rápidos. O estresse e a impaciência dos motoristas igualmente vêm somar-se ao natural declínio dos sentidos e dos reflexos que acompanha o avanço da idade. Como resultado, muitos idosos perdem a vida, quando poderiam ainda ter muitos anos de convívio com família e amigos, compartilhando a experiência acumulada ao longo dos anos. O Dia do Idoso é uma oportunidade para que motoristas, motociclistas, pedestres pensem com carinho na segurança do pessoal de cabelos brancos. É hora de proteger-nos mutuamente, respeitando as limitações que todos temos ou teremos um dia.
Diretor-Geral do Detran-RS
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