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Opinião

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 16:38

A intolerância e a polarização política

O povo brasileiro está passando por uma fase de intolerância e polarização política - ao ponto de se promover o desvirtuamento de discursos para disseminar posicionamentos inexistentes, com palavras retiradas de um contexto, com o objetivo de minar a posição contrária - que, somada à crise econômica, está destruindo com a sociabilidade.
O povo brasileiro está passando por uma fase de intolerância e polarização política - ao ponto de se promover o desvirtuamento de discursos para disseminar posicionamentos inexistentes, com palavras retiradas de um contexto, com o objetivo de minar a posição contrária - que, somada à crise econômica, está destruindo com a sociabilidade.
Há anos existe um discurso político do (nós x eles) com o objetivo de dividir eleitores de uma classe em detrimento da outra. Primeiro, não se pode deixar de esclarecer que referida conduta faz parte de uma tática política, pois a maioria entende que não se pode "agradar gregos e troianos". Contudo, o uso de referido discurso sem respeitar os limites do razoável, trazendo à tona falsas premissas, prejudica o desenvolvimento social e político.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em manifestação sobre as acusações promovidas pelo Ministério Público Federal (MPF), polarizou ainda mais o ambiente ao convocar os militantes a saírem na cor vermelha para mostrar que o apoiam e ao classificar os "sem estudo/humilde" x "diplomado/concursado" como pessoas de lados opostos, em nítida vontade de separar ainda mais um povo, como se os últimos não fossem humildes e não tivessem se esforçado para alcançar melhores condições.
R. Forst, em Os limites da tolerância, nos demonstra que, no uso político, a tolerância no sentido de "modelar a sua posição como tolerante e a dos outros como intolerante, além dos limites adequados de tolerância", representa um fanatismo que deve ter um limite nas boas práticas, na virtude, no respeito e na dialética por excelência. A separação apresentada, além de acirrar uma disputa, inclusive entre membros de mesmo grupo familiar, segrega amizades e distancia pessoas das quais, por certo, são vítimas da mesma ganância política, na medida em que todos os cidadãos buscam o mesmo objetivo, a paz social, o bem comum, o crescimento social, a ordem e o progresso, que não existem no Brasil há 50 anos.
Advogado
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