Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 21 de Setembro de 2016 às 15:44

O amoral

Inacreditável. Foi de estarrecer muito do que se ouviu e viu de Lula (PT) ao reagir às denúncias dos procuradores da República, acusado de ser o comandante máximo da corrupção. Disse, entre vociferações, choros e ironias, que o servidor público mais legítimo é o político ladrão que não hesita de olhar nos olhos do eleitor e pedir seu voto. O ilegítimo, disse, é o funcionário concursado que estudou e se preparou para a carreira de Estado.
Inacreditável. Foi de estarrecer muito do que se ouviu e viu de Lula (PT) ao reagir às denúncias dos procuradores da República, acusado de ser o comandante máximo da corrupção. Disse, entre vociferações, choros e ironias, que o servidor público mais legítimo é o político ladrão que não hesita de olhar nos olhos do eleitor e pedir seu voto. O ilegítimo, disse, é o funcionário concursado que estudou e se preparou para a carreira de Estado.
Isto mesmo: o mundo justo é o dos corruptos. O próprio Lula enunciava este discurso se referindo às acusações que o Ministério Público lhe fizera horas antes com imputações graves de enriquecimento ilícito.
Não dava para acreditar. Parecia anedota. O líder petista, que no mensalão não via nada, hoje quer negar a roubalheira na Petrobras durante seu governo, trazia agora um bordão que seu partido usara no passado para atacar seu arqui-inimigo de São Paulo, o ex-governador Paulo Maluf, com o jocoso "rouba mas faz", no passado lançamento do ex-governador Adhemar de Barros. Lula colocou-se no mesmo contexto, justificando que seu governo realizou grandes proezas, não obstante estar povoado por ladrões.
Foi espantoso ver a confirmação da sua amoralidade desmascarada. Agora, sem enfrentar o mérito das acusações, descambando para o descontrole, enrascado e prevendo o infortúnio de seu futuro próximo, apelando para o comportamento "cara de pau", própria de delinquente pego com a boca na botija, procurando explicar o inexplicável, negar as evidências. Do outro lado está o Ministério Público e seus jovens procuradores, integrantes de um Poder que está botando a mão nos delitos do "aparelho" populista e sob a repulsa do clamor das ruas.
A esperança agora é de que, se não o povo com seus votos, a Justiça com leis exclua de vez do cenário brasileiro estes "aparelhistas" e amorais, que pregavam um pseudo mundo melhor. Com certeza, só melhor para eles.
Senador (PDT)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO