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Opinião

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 18:22

Aos 194 anos de Independência, Brasil tem desafios

Neste 7 de Setembro, o Brasil comemora 194 anos da Independência. Não como a maioria do povo gostaria, em meio a conquistas sociais, econômicas, com muito menos desigualdades. Estamos com diversas manifestações de rua, enfrentamentos ideológicos permanentes, e o desafio de encontrar soluções para os graves problemas de educação, saúde e segurança que vivenciamos no País, faltando uma direção em torno dos superiores interesses da nação.
Neste 7 de Setembro, o Brasil comemora 194 anos da Independência. Não como a maioria do povo gostaria, em meio a conquistas sociais, econômicas, com muito menos desigualdades. Estamos com diversas manifestações de rua, enfrentamentos ideológicos permanentes, e o desafio de encontrar soluções para os graves problemas de educação, saúde e segurança que vivenciamos no País, faltando uma direção em torno dos superiores interesses da nação.
No século passado, depois de assinalarmos os 100 anos da Independência, o quadro não era muito diferente. Tivemos o que muitos chamaram de "revolução", em 1930, com Getulio Vargas. Depois, outro movimento, em 1945, com a redemocratização do País, mais tarde o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, a Legalidade em 1961, e o golpe militar em 1964. Finalmente, a redemocratização em 1985.
Todos esses momentos foram acompanhados de muitos discursos e promessas de mudanças. Algumas ocorreram, mas, até hoje, temos avanços e retrocessos, falta de comprometimento duradouro com o que interessa à maioria dos brasileiros: um País organizado, trabalhando, investindo, educando, promovendo a saúde e a segurança, gerando empregos e diminuindo a alta desigualdade social que varou os séculos XIX e XX, e que chegou ao século XXI.
A Revolução Liberal do Porto foi o movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia. Decorrente desse movimento, os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional, que ganhou o nome de Cortes, com as principais figuras exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal e legitimasse as transformações políticas em andamento.
Temendo perder a autoridade, D. João saiu do Brasil em 1821, para onde viera em 1808, e nomeou seu filho, Dom Pedro, como príncipe regente do Brasil. Durante um tempo, D. Pedro seguiu ordens das cortes portuguesas, mas acabou percebendo que as leis vindas de Lisboa transformariam o Brasil novamente em uma colônia.
Portugal exigia que o príncipe retornasse. Aqui, os defensores da independência iniciaram campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra. No final de 1821, quando as pressões das cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram movimento clamando pela permanência de Dom Pedro. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico", conhecido como o Dia do Fico. Dom Pedro rebelou-se contra as ordens vindas de Lisboa e acabou por declarar a Independência no dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, tornando-se imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I.
Porém, passados 194 anos, temos ainda que aplicar aquilo que torna uma nação forte, soberana, com investimentos na educação maciça de toda juventude, no combate à miséria, na oferta de empregos regulares, na maior obediência às leis e nas reformas pelas quais ansiamos. Muito esforço coletivo e organização.
Mesmo com todos esses problemas, temos o que festejar neste 7 de Setembro. Somos 205 milhões de habitantes, a unidade nacional traz a soberania mesmo com as diversidades regionais. Manter o Brasil unido e forte rumo ao progresso depende de nós todos, brasileiros.
 
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