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Internacional

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 16:03

Para a Comissão Europeia, acordo com a Turquia tem funcionado

O acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia para impedir a chegada de grandes fluxos de imigrantes no bloco continua a funcionar, afirmou ontem a Comissão Europeia. Segundo o braço executivo da UE, porém, a Grécia precisa fazer mais para melhorar as instalações para receber os candidatos a asilo.
O acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia para impedir a chegada de grandes fluxos de imigrantes no bloco continua a funcionar, afirmou ontem a Comissão Europeia. Segundo o braço executivo da UE, porém, a Grécia precisa fazer mais para melhorar as instalações para receber os candidatos a asilo.
Em uma série de relatórios sobre a polícia imigratória do bloco, a Comissão Europeia disse que "o recuo nítido e prolongado das pessoas que cruzam irregularmente ou perdendo suas vidas no Mar Egeu" prova que o acordo, fechado em março entre a UE e a Turquia, tem funcionado.
Na média, cerca de 85 pessoas chegam diariamente desde junho, quando, no mês anterior, ao acordo chegavam 1.700 ao dia e, em outubro de 2015, 7 mil pessoas. O comissário da UE para a Imigração, Dimitris Avramopoulos, destacou avanços nos últimos 12 meses, mas notou que "a crise de refugiados não acabou, por isso o progresso feito até agora tem que ser sustentável".
Parte do acordo, segundo a qual um refugiado sírio seria enviado da Turquia à Europa em troca de cada sírio que tivesse cruzado ilegalmente da Turquia para a Grécia e fosse devolvido, parece ter registrado pouco progresso. Apenas 576 imigrantes foram enviados de volta da Grécia para a Turquia, em sua maioria pessoas que não eram sírias, enquanto 1.614 refugiados sírios foram enviados do território turco para países da UE desde março.
Avramopoulos disse que a Grécia "elevou significativamente sua capacidade de recepção" de refugiados e ajustou leis para permitir ajuda legal e educação para os candidatos a asilo. O país precisa, porém, fazer muito mais para ter um sistema de asilo funcional e permitir que outros países da UE enviem candidatos a asilo de volta para a Grécia. Pelas regras do bloco, os imigrantes precisam fazer o pedido de asilo e ficar no primeiro país de chegada ou devem ser reenviados para este país pelas outras nações da UE. Porém, países da UE têm deixado de cumprir essa norma.
A autoridade do setor imigratório pediu que os países acelerem um programa paralelo para redistribuir no total 160 mil candidatos a asilo da Itália e da Grécia de maneira mais igual pelo bloco. Até agora, 5.651 imigrantes participaram dessa iniciativa.
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