Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 14:13

'Posso trabalhar com quem o Brasil escolher para governar', diz Macri

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou ontem que, apesar das mudanças radicais na condução da política adotadas pelo presidente Michel Temer, o governo brasileiro é de continuidade. "Independentemente de quem tenha sido convocado para o gabinete", enfatizou.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou ontem que, apesar das mudanças radicais na condução da política adotadas pelo presidente Michel Temer, o governo brasileiro é de continuidade. "Independentemente de quem tenha sido convocado para o gabinete", enfatizou.
Prestes a receber Temer - este em sua primeira visita oficial -, Macri diz poder trabalhar com o Brasil tendo qualquer dirigente. Ele lembrou que sua primeira viagem internacional após ser eleito, em novembro do ano passado, foi ao Brasil, mesmo após o governo de Dilma Rousseff ter apoiado oficialmente seu opositor, o peronista Daniel Scioli.
A ex-presidente chegou a receber Scioli em Brasília antes do pleito e disse que só não se encontrou também com Macri por não ter recebido um pedido de audiência. "Brasil e Argentina estão acima da política conjuntural", frisou. "Posso trabalhar com quem o Brasil escolher para governar. De resto, não cabe a mim participar."
O presidente argentino foi incisivo sobre a participação da Venezuela no Mercosul. Para ele, o país não acrescentou nada ao bloco e, se não se adequar a todas as regras até dezembro, deverá ser eliminado. "O Mercosul seguiria adiante de uma forma mais fácil sem a Venezuela de hoje do que com essa atual Venezuela. Hoje, o país não cumpriu os requisitos que tinha que cumprir para ser um membro ativo do Mercosul. Se, em 1 de dezembro, não os cumprir, deixará de pertencer ao bloco", afirmou.
O argentino também disse que se deve aplicar a maior pressão possível sobre Nicolás Maduro para que ele respeite os direitos humanos na Venezuela e realize o referendo revogatório ainda neste ano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO