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Internacional

- Publicada em 26 de Setembro de 2016 às 15:51

Acordo histórico entre governo e as Farc é assinado

Presidente cubano, Raul Castro, abraça acordo entre presidente da Colômbia (esq.) e líder das Farc

Presidente cubano, Raul Castro, abraça acordo entre presidente da Colômbia (esq.) e líder das Farc


LUIS ACOSTA / AFP/JC
Logo após uma tempestade que deixou algumas ruas do Centro de Cartagena semialagadas, teve início, às 17h (19h em Brasília) a cerimônia de assinatura do tratado de paz entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O local escolhido foi o centro de convenções da cidade, mas do lado de fora, o espaço foi aberto ao público. No palco, estavam os mandatários latino-americanos convidados, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o líder das Farc, Rodrigo "Timochenko" Londoño. Todos, no palco e na audiência, vestiam branco, como pedido pelo protocolo da cerimônia.
Logo após uma tempestade que deixou algumas ruas do Centro de Cartagena semialagadas, teve início, às 17h (19h em Brasília) a cerimônia de assinatura do tratado de paz entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O local escolhido foi o centro de convenções da cidade, mas do lado de fora, o espaço foi aberto ao público. No palco, estavam os mandatários latino-americanos convidados, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o líder das Farc, Rodrigo "Timochenko" Londoño. Todos, no palco e na audiência, vestiam branco, como pedido pelo protocolo da cerimônia.
Depois de um minuto de silêncio dedicado às mais de 250 mil vítimas do conflito, iniciado há 52 anos, houve apresentação de cantores populares e a execução do hino nacional. Na sequência, Timochenko se aproximou da mesa onde estava o texto do acordo e o assinou primeiro. Na sequência, foi a vez do presidente Juan Manuel Santos, levando a multidão presente aos aplausos. Após a assinatura, o líder guerrilheiro colocou em sua camisa um broche com uma pomba da paz na camisa e os dois se cumprimentaram.
O acordo foi assinado com um "balígrafo" (uma brincadeira com a palavra "caneta" em espanhol, que é "bolígrafo"), ou seja, uma caneta fabricada com balas de fuzil, que virou uma espécie de símbolo das negociações.
A assinatura, porém, não significa implementação imediata. O acordo ainda deve ser aprovado em um plebiscito no domingo. Por conta de um pedido especial do governo, para ser vencedora, a proposta do "sim" terá de obter apenas 13% dos votos (ou seja, 4,5 milhões de pessoas). A Corte Constitucional aprovou o pedido, justificado pelo fato de que a absteção ter sido alta nas últimas eleições - o voto não é obrigatório no país.
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