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Imigração

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 14:47

EUA endurece tratamento a haitianos

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou, nesta quinta-feira, que está ampliando os esforços para deportar haitianos, em resposta à chegada de milhares de imigrantes da nação do Caribe em passagens fronteiriças entre o México e a Califórnia. A decisão do governo Barack Obama retira proteções especiais à deportação de haitianos estabelecidas após o terremoto ocorrido no país em 2010.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou, nesta quinta-feira, que está ampliando os esforços para deportar haitianos, em resposta à chegada de milhares de imigrantes da nação do Caribe em passagens fronteiriças entre o México e a Califórnia. A decisão do governo Barack Obama retira proteções especiais à deportação de haitianos estabelecidas após o terremoto ocorrido no país em 2010.
Desde 2011, autoridades evitavam deportar haitianos a menos que eles tivessem cometido crimes ou representassem uma ameaça à segurança nacional. Agora, eles serão tratados como as pessoas de outros países. O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, afirmou que a nova postura não se aplica aos haitianos que receberam autorização temporária para viver e trabalhar nos EUA após o terremoto. No entanto, deve afetar dramaticamente a situação de haitianos que têm chegado até a fronteira na Califórnia, alegando que viviam no Brasil há vários anos, mas deixaram o País por questões econômicas, viajando pela América Central e pelo México.
Autoridades de segurança disseram que cerca de 5 mil haitianos foram barrados no porto de San Ysidro, em San Diego, neste ano, em comparação com apenas 339 em 2015. O fluxo de pessoas é tão grande que inspetores em San Ysidro - a passagem fronteiriça mais movimentada do país -, que funcionários estão cancelando reuniões já agendadas e remarcando-as para data posterior. Muitos ficam esperando em um dos cinco abrigos para imigrantes na cidade fronteiriça de Tijuana, no México. 
O reverendo Pat Murphy, diretor da Casa del Migrante em Tijuana, disse que as reuniões não estão sendo marcadas para antes de 12 de outubro. O abrigo recebe agora mil pessoas por mês, ante 600 antes da chegada dos haitianos. Metade das pessoas no local são do Haiti. Murphy disse que 90% das pessoas que chegam a seu abrigo nas últimas seis semanas são haitianos que se mudaram para o Brasil após o terremoto de 2010.
Não está claro se o Haiti está disposto a receber grandes contingentes de seus cidadãos e o quão rapidamente isso poderia ocorrer. O país deve ter eleições presidenciais em 9 de outubro. O secretário dos EUA diz que as condições melhoraram o suficiente no Haiti para que haitianos possam ser deportados, apesar das críticas de grupos pelos imigrantes.

Egito prende quatro pessoas após naufrágio no Mar Mediterrâneo

Autoridades resgataram 52 corpos, mas ainda há vários desaparecidos

Autoridades resgataram 52 corpos, mas ainda há vários desaparecidos


MOHAMED EL-SHAHED/AFP/JC
Autoridades do Egito prenderam, nesta quinta-feira, quatro pessoas em conexão com a morte de pelo menos 52 refugiados que naufragaram no Mar Mediterrâneo na tentativa de chegar em um barco à Europa. Segundo autoridades, o quarteto integrava a tripulação do navio e enfrenta acusações de tráfico de pessoas e homicídio.
Também foram emitidos mandados de prisão contra mais cinco pessoas por vínculo com a tragédia. Os militares egípcios informaram que o barco estava a 20 quilômetros da costa, perto da cidade de Rosetta, quando naufragou, na quarta-feira.
Mohammed Sultan, governador da província de Beheira, onde fica a cidade, disse que autoridades não têm um número preciso de quantas pessoas estavam na embarcação, mas entre 250 e 400 era o número provável. Mais de 150 foram resgatadas. Um levantamento inicial das nacionalidades apontavam que 111 eram egípcios, em sua maioria homens adolescentes na casa dos 20 anos.