As 15 horas de mobilização dos servidores da segurança pública do Rio Grande do Sul afetam o funcionamento de delegacias de Polícia e outros serviços em todo o Estado. Apenas ocorrências de casos urgentes e mais graves e Lei Maria da Penha são registrados, esclarece o presidente do Sindicato dos Escrivães, Investigadores e Inspetores da Polícia do Estado (Ugeirm-Sindicato), Isaac Ortiz. A mobilização se encerra às 21h.
Em Porto Alegre, os servidores se concentram na sede do Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) na avenida Borges de Medeiros. Por volta das 11h, a direção do Ugeirm-Sindicato entregou à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS), a desembargadora Maria Isabel de Azevedo Souza, pedido de providências, pois alegam que o governador José Ivo Sartori (PMDB) está descumprindo decisões judiciais.
Segundo Ortiz, o parcelamento dos salários do funcionalismo e a manutenção de presos em delegacias não poderiam ocorrer, pois são alvo de decisões da Justiça. "Entregamos documentos à desembargadora pedido que o governador seja responsabilizado pelo que não está fazendo, ao descumprir as decisões", disse Ortiz. Na tarde desta sexta-feira, o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, visitará a sede do sindicato. Ortiz disse que foi uma agenda marcada por Schirmer.