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- Publicada em 18 de Setembro de 2016 às 22:19

Ufrgs abre Hospital Odontológico em Porto Alegre

Estudantes de Odontologia e Fonoaudiologia atuarão no local, sob a supervisão de seus professores

Estudantes de Odontologia e Fonoaudiologia atuarão no local, sob a supervisão de seus professores


ROCHELE ZANDAVALLI/UFRGS/DIVULGAÇÃO/JC
Isabella Sander
Sonhado há muitos anos pela comunidade acadêmica da Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o Hospital de Ensino Odontológico será inaugurado nesta segunda-feira, em espaço perto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, também na rua Ramiro Barcelos. Com 3.040 metros quadrados, a estrutura tem capacidade para atender até 144 pessoas simultaneamente, chegando a 2 mil consultas semanais. O estabelecimento já atende em fase inicial, com parte da clínica funcionando, e deve atender a pleno em três ou quatro meses. As consultas serão feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pelos postos de saúde ou através de lista de espera.
Sonhado há muitos anos pela comunidade acadêmica da Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o Hospital de Ensino Odontológico será inaugurado nesta segunda-feira, em espaço perto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, também na rua Ramiro Barcelos. Com 3.040 metros quadrados, a estrutura tem capacidade para atender até 144 pessoas simultaneamente, chegando a 2 mil consultas semanais. O estabelecimento já atende em fase inicial, com parte da clínica funcionando, e deve atender a pleno em três ou quatro meses. As consultas serão feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), encaminhadas pelos postos de saúde ou através de lista de espera.
Iniciada em 2009, a obra do Hospital Odontológico esbarrou em falta de licenças ambientais e só pôde ser acelerada em 2011. A previsão era terminar a construção em janeiro e iniciar o atendimento à população no segundo semestre daquele ano. A alteração na data, contudo, não é vista pelo vice-reitor da Ufrgs, Rui Oppermann, como atraso. "As obras nunca foram suspensas, portanto não houve atraso. O que ocorre é que há uma complexidade de edificação bem grande em um projeto como esse, o que exige testagens e correções, até ajustar às necessidades", relata. Redes de água, tubulações e questões ligadas à informática precisaram ter uma atenção especial.
Os alunos de Odontologia e Fonoaudiologia da Ufrgs atuarão no hospital, sob supervisão de seus professores. Os atendimentos serão oferecidos de segunda a sexta-feira, em três turnos, para pessoas de todas as idades. Dois consultórios isolados serão usados para situações de urgência. Também há seis salas de raio x e outras seis para orientação clínica reservada e discussões entre professores e estudantes. O prédio está equipado com gerador próprio, para garantir energia elétrica em eventuais apagões.
Para Oppermann, atendimento 24 horas em todos os dias da semana e em todos os meses é o atual sonho de consumo da universidade - durante as férias dos estudantes, a oferta de serviço caía a quase zero. "Para nós, é uma urgência haver atendimento 24 horas para a população, mas a Ufrgs não consegue concretizar isso sozinha. Precisamos de recursos materiais e humanos, a partir do apoio do SUS nas esferas municipal, estadual e federal. Essa é, porém, uma negociação complexa", observa.
O novo estabelecimento terá serviços já prestados antes pela Faculdade de Odontologia, como o Centro de Especialidades Odontológicas, responsável pelo tratamento de casos mais complexos de saúde bucal encaminhados pelos postos de saúde de Porto Alegre. Pacientes que buscarem o serviço diretamente no hospital precisarão passar por uma lista de espera. A equipe conta com 107 docentes, 70 técnico-administrativos, 380 alunos de pós-graduação e 776 alunos de graduação.
Com tecnologia de ponta, o hospital será palco do desenvolvimento de tecnologias em saúde nas áreas de gestão, técnicas de tratamento, pesquisa e desenvolvimento de materiais e instrumentos. Segundo Oppermann, a diferença entre o modelo de serviço prestado antes e o de agora é a melhor qualidade de atendimento. "Teremos condições melhores de biossegurança para os servidores, os alunos e os pacientes, e oportunizaremos a integração de diferentes complexidades em um mesmo espaço. Além disso, nossos procedimentos de esterilização passarão a seguir à risca todas as normas da Vigilância Sanitária, o que o prédio antigo não podia oferecer", explica.
Esse é o primeiro hospital do tipo na rede universitária federal do Brasil. Fora de Porto Alegre, há ainda outra instituição administrada pela Universidade de São Paulo (USP) em Bauru, mas com especialidade específica em correção de lábios leporinos, ao contrário da proposta gaúcha, mais generalista e de atendimento integrado.
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