Publicada em 02 de Setembro de 2016 às 18:26

Projeto avalia resistência ao carrapato

Iniciativa pioneira tem como ponto de partida a escolha de animais menos vulneráveis

Iniciativa pioneira tem como ponto de partida a escolha de animais menos vulneráveis


CLAITON DORNELLES/JC
Marina Schmidt, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Um estudo inédito realizado no Rio Grande do Sul pode estabelecer, futuramente, um novo paradigma sobre um dos piores problemas enfrentados pelos pecuaristas: o carrapato. Responsável pela transmissão da tristeza bovina, o agente, atualmente, é combatido quando há infestação dos animais. Porém, o tratamento além de caro pode comprometer a qualidade da proteína, além de ser ineficiente, já que o rebanho pode se tornar resistente aos medicamentos.
Já que prevenir não é possível, nem recomendado (pois o contato com o carrapato gera defesas do organismo contra doenças), escolher os animais menos vulneráveis à infestação começa a despontar como uma possibilidade. A sinalização vem de um projeto de análise genômica, promovido pela parceria entre a Embrapa, a Conexão Delta G e GenSys, que avaliou o genoma de 250 animais, com objetivo de identificar a resistência ao carrapato. O resultado foi divulgado na semana passada, durante a Expointer.
Concentrado nas raças de touros Hereford e Braford, o trabalho resultou na 3ª edição do Sumário Genômico da Conexão Delta G, que lista o resultado para 250 animais, um número quase duas vezes maior do que o do sumário anterior com acréscimo, também, nas características avaliadas. Além da resistência ao carrapato, que é novidade, o produtor de rebanho também pode verificar outras informações como pigmentação ocular e demais distinções raciais dos animais.
O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, exemplifica que os dados auxiliam o comprador de genética a optar entre linhagens que obtiveram um desempenho melhor nas análises. No caso da resistência ao carrapato, a distinção entre animais que foram infectados com nove agentes e aqueles com 90 carrapatos identificados determina aqueles que não precisam se submeter ao tratamento e os que necessitam desse tipo de atenção. Cardoso acrescenta que a estimativa é de que os prejuízos causados pelos problemas com carrapatos cheguem a US$ 2 bilhões, anualmente, no Brasil.
Um estudo inédito realizado no Rio Grande do Sul pode estabelecer, futuramente, um novo paradigma sobre um dos piores problemas enfrentados pelos pecuaristas: o carrapato. Responsável pela transmissão da tristeza bovina, o agente, atualmente, é combatido quando há infestação dos animais. Porém, o tratamento além de caro pode comprometer a qualidade da proteína, além de ser ineficiente, já que o rebanho pode se tornar resistente aos medicamentos.
Já que prevenir não é possível, nem recomendado (pois o contato com o carrapato gera defesas do organismo contra doenças), escolher os animais menos vulneráveis à infestação começa a despontar como uma possibilidade. A sinalização vem de um projeto de análise genômica, promovido pela parceria entre a Embrapa, a Conexão Delta G e GenSys, que avaliou o genoma de 250 animais, com objetivo de identificar a resistência ao carrapato. O resultado foi divulgado na semana passada, durante a Expointer.
Concentrado nas raças de touros Hereford e Braford, o trabalho resultou na 3ª edição do Sumário Genômico da Conexão Delta G, que lista o resultado para 250 animais, um número quase duas vezes maior do que o do sumário anterior com acréscimo, também, nas características avaliadas. Além da resistência ao carrapato, que é novidade, o produtor de rebanho também pode verificar outras informações como pigmentação ocular e demais distinções raciais dos animais.
O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, exemplifica que os dados auxiliam o comprador de genética a optar entre linhagens que obtiveram um desempenho melhor nas análises. No caso da resistência ao carrapato, a distinção entre animais que foram infectados com nove agentes e aqueles com 90 carrapatos identificados determina aqueles que não precisam se submeter ao tratamento e os que necessitam desse tipo de atenção. Cardoso acrescenta que a estimativa é de que os prejuízos causados pelos problemas com carrapatos cheguem a US$ 2 bilhões, anualmente, no Brasil.
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