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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2016 às 15:21

Produção industrial gaúcha tem maior alta no mês desde fevereiro de 2014

O índice de produção da indústria gaúcha registrou 52,9 pontos em agosto, alcançando a mais expressiva elevação mensal desde fevereiro de 2014, quando havia alcançado 54,2 pontos. Com a alta, o índice puxou o crescimento da atividade do setor no Estado. Os dados são da Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quinta-feira (29). Os indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam expectativas de aumento e valores abaixo de 50 pontos expectativas de queda. 
O índice de produção da indústria gaúcha registrou 52,9 pontos em agosto, alcançando a mais expressiva elevação mensal desde fevereiro de 2014, quando havia alcançado 54,2 pontos. Com a alta, o índice puxou o crescimento da atividade do setor no Estado. Os dados são da Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quinta-feira (29). Os indicadores variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam expectativas de aumento e valores abaixo de 50 pontos expectativas de queda. 
Emprego, com 47,1 pontos, também apresentou uma leve melhora no mês (46,3 pontos em julho), embora continue a revelar queda por seguir abaixo dos 50 pontos. "Com a chegada do final do ano, a expectativa é de que ocorra uma pequena melhora. Mas a verdade é que o empresário não sabe se conseguirá passar pelo próximo ano, a permanecer o cenário econômico atual", afirma em nota o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. A retração mantém o indicador de emprego sem expansão desde março de 2014, quando esteve em 52,7 pontos.
A ociosidade no setor industrial gaúcho continua grande, mesmo que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) tenha passado de 66% em julho para 67% em agosto. O índice que a considera em relação à usual marcou 39,9 pontos em agosto, ante 36,3 pontos em julho, revelando que a UCI, ainda que distante, não fica tão próxima da usual desde novembro de 2014 (41 pontos). Outro problema para a indústria no Estado foi o excesso de estoques, o dado mais negativo do mês. O índice em relação ao planejado pelas empresas subiu de 50,6 para 52,8 pontos, revelando acúmulo, fato que não ocorria desde março de 2016, quando foi eliminado após um longo período de ajuste.
Para os próximos seis meses, as expectativas dos empresários gaúchos continuaram a melhorar em setembro. A projeção para a demanda subiu pelo quarto mês consecutivo, atingindo no mês 57,4 pontos, o maior valor desde março de 2014, o que reflete crescimento. O índice de emprego subiu pelo quarto mês em sequência e chegou a 48,8, mas ainda denota contração. A trajetória ascendente em curso aponta para uma redução no ritmo de queda do emprego nos próximos meses. A intenção de investimento permanece retraída, em 40,8 pontos, mas é o maior valor em oito meses. As perspectivas de exportações também se revelam positivas, subindo a 54,4 pontos em setembro, mantendo a sinalização de crescimento.
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