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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2016 às 08:59

Petróleo opera em leve baixa com ceticismo sobre acordo da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam com queda moderada na manhã desta quinta-feira (29), em meio a demonstrações de ceticismo entre analistas sobre a proposta de congelamento de produção anunciada ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros de petróleo operam com queda moderada na manhã desta quinta-feira (29), em meio a demonstrações de ceticismo entre analistas sobre a proposta de congelamento de produção anunciada ontem pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A oferta surpresa do cartel, revelada no fechamento dos pregões ontem, fez saltar os preços e levou os contratos a registrarem os maiores ganhos desde abril. O rali, no entanto, logo foi amenizado em meio a questionamentos, entre investidores, sobre se os membros do grupo vão aderir ao acordo e também o quanto isso significa para um mundo em que a Opep não é mais tão importante quanto o foi no passado.
O acordo anunciado ontem envolve o corte da produção dos países membros do cartel dos atuais 33,5 milhões de barris por dia para alto entre 32,5 milhões e 33 milhões. A decisão final e detalhes sobre como isso será dividido entre os membros do cartel serão anunciados em novembro, quando haverá uma nova reunião formal.
Às 8h23min (de Brasília), o contrato do Brent para dezembro operava em queda de 0,30%, a US$ 49,10 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), enquanto o WTI para novembro recuava 0,17%, a US$ 46,97 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
"Os produtores da Opep têm um histórico de trapaça quando o assunto são cotas de produção. Então fica a dúvida se o acordo é para valer", afirmou Jonathan Chen, analista de energia da Phillip Futures.
Para Barnabas Gan, economista do OCBC, o tamanho da redução anunciada - algo entre 200 mil barris por dia e 700 mil - é inadequado para apaziguar o crescimento da produção e o fosso em relação à demanda.
Em nota, analistas do Goldman Sachs também alertam para o risco de, ao reduzir sua produção, os países mais eficientes incentivarem produtores mais caros a voltar à atividade. O movimento pode se tornar uma "derrota auto-imposta", dizem.
"O mercado nem está em equilíbrio e a Opep não controla a produção marginal. Logo, ela não tem controle firme sobre os preços", afirma, em nota, o Commerzbank.
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