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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2016 às 17:53

Produtos químicos e alimentos puxam queda no IPP

As reduções nos preços dos segmentos outros produtos químicos e alimentos deram as maiores contribuições para a queda de 0,26% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, os produtos alimentícios ficaram 0,71% mais baratos, o equivalente a um impacto de -0,15 ponto percentual, enquanto os outros produtos químicos caíram 2,54%, ou -0,24 ponto percentual.
As reduções nos preços dos segmentos outros produtos químicos e alimentos deram as maiores contribuições para a queda de 0,26% registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, os produtos alimentícios ficaram 0,71% mais baratos, o equivalente a um impacto de -0,15 ponto percentual, enquanto os outros produtos químicos caíram 2,54%, ou -0,24 ponto percentual.
"O IPP foi puxado para baixo pelo comportamento de alimentos, que é importante porque é a maior atividade, junto com outros que já estavam negativos, como outros produtos químicos", apontou Alexandre Brandão, gerente do IPP no IBGE. "No caso de alimentos é a soja, por causa da entrada da safra americana, e leite, que está baixando de preço por causa do fim da entressafra", acrescentou.
O setor de Alimentos tem o maior peso no indicador, responsável por 22,26% do IPP de agosto. Já o setor de outros produtos químicos teve influência de efeitos do mercado internacional sobre o etileno, fertilizantes, herbicidas e propileno. Em agosto, 11 das 24 atividades pesquisadas apresentaram aumentos de preços na porta de fábrica. A maior alta foi registrada pelas indústrias extrativas (4,15%), seguidas por metalurgia (1,51%). Ambas também deram as principais contribuições positivas para o total do indicador, impedindo uma queda maior no IPP.
As indústrias extrativas impactaram em 0,11 ponto percentual, enquanto metalurgia contribuiu também com 0,11 ponto percentual. Segundo Brandão, os preços da indústria extrativa tiveram influência do mercado internacional, enquanto a metalurgia aposta numa recuperação de margem principalmente da siderurgia principalmente, já que os preços do cobre e do alumínio estão caindo.
Outro destaque foi a alta de 0,73% registrada por veículos, que impulsionaram o avanço de 0,92% nos preços dos bens de consumo duráveis no mês. Como os automóveis respondem por 60% dos bens duráveis, o gerente da pesquisa lembra que qualquer variação pequena de preços tem influência sobre o resultado final. Segundo ele, o aumento de veículos impediu também uma queda maior no IPP de agosto.
"Bens de consumo duráveis sobem muito por conta de veículos. Algumas empresas já começaram a lançar modelos para o ano que vem, então o preço fica mais alto", explicou Brandão. Os bens de capital ficaram 0,16% mais baratos na porta de fábrica em agosto ante julho, dentro do IPP divulgado pelo IBGE. Já os preços dos bens intermediários diminuíram 0,44%. Quanto aos bens de consumo, houve ligeiro aumento de 0,02%, sendo que os bens de consumo duráveis avançaram 0,92% e os bens de consumo semiduráveis e não duráveis recuaram 0,26%.
A maior contribuição para a redução de 0,26% registrada no IPP de agosto foi -0,25 p.p. de bens intermediários.
 
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