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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2016 às 12:56

Demanda doméstica por transporte aéreo cai 5,72% em agosto, revela Abear

Entre as companhias aéreas, a Gol liderou o mercado doméstico

Entre as companhias aéreas, a Gol liderou o mercado doméstico


Marcelo G. Ribeiro/JC
Agência Estado
A demanda por transporte aéreo doméstico registrou em agosto queda de 5,72% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que compila as estatísticas das associadas Avianca, Azul, Gol e Latam, responsáveis por 99% do mercado aéreo brasileiro. A entidade destacou que é a décima terceira queda mensal consecutiva na demanda doméstica.
A demanda por transporte aéreo doméstico registrou em agosto queda de 5,72% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que compila as estatísticas das associadas Avianca, Azul, Gol e Latam, responsáveis por 99% do mercado aéreo brasileiro. A entidade destacou que é a décima terceira queda mensal consecutiva na demanda doméstica.
O comportamento da demanda foi acompanhado pela oferta, que apresentou retração mais expressiva em agosto, de 5,94% na comparação anual. Com isso, houve leve melhora no fator de aproveitamento dos voos no mês passado, de 0,19 ponto porcentual (p.p.), para 78,89%. Em agosto, foram transportados 7,263 milhões de passageiros no mercado doméstico, número 5,89% abaixo do anotado em igual período de 2015.
Entre as companhias aéreas, a Gol liderou o mercado doméstico, com 35,83% de participação. Em sequência, aparecem Latam, com 34,85%, Azul, com 17,35%, e Avianca, com 11,97%.
Com o resultado de agosto, no acumulado em oito meses, a demanda doméstica recua 6,52% ante igual etapa de 2015, em um ritmo maior que o corte na oferta, de 6,19%. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves apresenta uma piora de 0,29 ponto porcentual, para 79,99%.
As companhias aéreas brasileiras também registraram baixa no transporte internacional de passageiros em agosto. A demanda recuou 6,68% na comparação com o mesmo mês do ano passado, enquanto a oferta diminuiu 8,77% na base anual.
Com isso, o fator de aproveitamento das aeronaves registrou uma melhora de 1,92 p.p. em agosto, para 85,43%. No mês, o total de passageiros transportados entre o Brasil e destinos no exterior por empresas nacionais foi de 642,417 mil, 2,33% inferior a agosto do ano passado.
No segmento, a Latam lidera o mercado, com 79,43% de participação. A Gol teve 11,08%, a Azul ficou com 9,37% e a Avianca registrou 0,12%. Vale lembrar que os dados apurados estão limitados a aproximadamente 25% do mercado, que é atendido pelas associadas da Abear. O restante é dominado por companhias estrangeiras.
No acumulado de janeiro a agosto, a demanda registra queda de 2,59%, com uma oferta em retração de 3,53%, levando a uma taxa de ocupação de 82,09%, 0,79 p.p. acima do anotado em igual etapa de 2015.
A carga aérea doméstica movimentada pelas companhias aéreas totalizou 27,5 mil toneladas em agosto, o que corresponde a uma queda de 2,22% na base anual. No mercado internacional, no mesmo período, o volume de carga transportada somou 12,8 mil toneladas, um recuo de 8,01%.
Nos oito primeiros meses do ano, o total acumulado chega a 203,6 mil toneladas de carga doméstica, queda de 8,44%, enquanto o transporte internacional de carga diminuiu 1,07%, para 113 mil toneladas.
O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, afirmou que a entidade começa a observar uma "leve desaceleração" na velocidade de queda da demanda doméstica, mas que ainda não é possível prever o patamar ou o momento em que a curva irá se estabilizar.
"Nos próximos meses, esperamos confirmar essa diminuição, mas, a princípio, continuamos com a avaliação inicial de que um eventual processo de retomada vai se dar somente daqui vários meses", disse Sanovicz, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça.
Sanovicz ainda ressaltou que, apesar da perspectiva de desaceleração no ritmo de queda da demanda, estão mantidas as projeções de queda de 9% a 10% na demanda doméstica em 2016 em relação a 2015.
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