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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2016 às 08:52

Petróleo opera em baixa com sinais de que acordo sobre produção é improvável

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta terça-feira (27), após registrarem ganhos superiores a 3% na sessão anterior, reagindo a comentários que reduziram as expectativas de que grandes exportadores consigam chegar a um acordo para congelar a produção da commodity.
Os futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta terça-feira (27), após registrarem ganhos superiores a 3% na sessão anterior, reagindo a comentários que reduziram as expectativas de que grandes exportadores consigam chegar a um acordo para congelar a produção da commodity.
Às 8h03min (de Brasília), o Brent para dezembro, que já é o mais líquido na IntercontinentalExchange (ICE), caía 1,54%, a US$ 47,19 por barril, enquanto o contrato para novembro tinha queda de 1,52%, a US$ 46,63 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro recuava 1,46% no mesmo horário, a US$ 46,26 por barril.
Autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), do Irã e da Arábia Saudita disseram que o encontro informal marcado para esta quarta-feira na Argélia será apenas para "consultas". Isso significa que é improvável que haja algum tipo de pacto para congelar a produção da commodity amanhã. Além disso, a Rússia não irá participar das conversas informais, segundo o ministro do Petróleo venezuelano, Eulogio Del Pino.
Na avaliação de analistas, a antiga rivalidade política entre Arábia Saudita e Irã continua sendo um grande impedimento para um eventual acordo.
Os sauditas alegam que apoiarão um pacto se todos os grandes produtores participarem e o Irã limitar sua produção ao nível atual de cerca de 3,6 milhões de barris por dia, de acordo com fontes que tiveram acesso à proposta da Arábia Saudita. O Irã, no entanto, vem reiterando o objetivo de ampliar sua produção aos níveis que exibia antes de se tornar alvo de sanções internacionais, ou seja, 4,2 milhões de barris por dia.
Mesmo que um acordo seja eventualmente fechado, a situação de oferta excessiva de petróleo deverá persistir, uma vez que países como Nigéria e Venezuela estão ampliando sua produção de forma agressiva para compensar perdas que tiveram nos últimos meses, devido a conflitos internos.
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