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Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2016 às 17:38

CEOs assumem comando da evolução digital

Áreas de negócios estão se transformando em startups, diz Cecci

Áreas de negócios estão se transformando em startups, diz Cecci


GARTNER/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Os CEOs brasileiros estão assumindo o comando da transformação digital das suas empresas. Essa postura mais ativa, além de acelerar os projetos das suas próprias operações, é estratégica para que o Brasil consiga retomar a competitividade global, posição que vem perdendo nos últimos anos.
Os CEOs brasileiros estão assumindo o comando da transformação digital das suas empresas. Essa postura mais ativa, além de acelerar os projetos das suas próprias operações, é estratégica para que o Brasil consiga retomar a competitividade global, posição que vem perdendo nos últimos anos.
Estudo realizado pelo Gartner, líder mundial no fornecimento de pesquisas e aconselhamento imparcial em tecnologia, mostra que metade dos executivos entrevistados espera ver uma transformação digital substancial em seus setores dentro de cinco anos. Eles estão tomando a frente, porque sabem que mudança digital é um fator macro que vai gerar cada vez mais impacto na estratégia da sua indústria. "Não dá mais para imaginar os negócios sem o uso de tecnologia", avalia o diretor de pesquisas do Gartner, Henrique Cecci.
Jornal do Comércio - Qual a principal consequência de os principais executivos das empresas estarem tomando a frente da transformação digital?
Henrique Cecci - Os CEOs perceberam que a tecnologia faz parte do negócio, estão investindo mais nessa área, e uma das principais consequência disso é o aumento da velocidade de efetivação desses projetos. Além de isso impactar positivamente as suas empresas, vai ajudar a reduzir o gap de adoção que existe hoje do Brasil em relação aos outros países. Se formos comparar com os Estados Unidos e a Europa, estamos de três a cinco anos atrasados, dependendo da tecnologia. E isso reflete em perdas enormes de competitividade. Em alguns momentos, conseguimos reduzir isso; mas, nos últimos anos, aumentou, em função das questões conjunturais que estamos vivendo.
JC - Os CEOs estão preparados para tomar essas decisões sobre quais tecnologias adotar?
Cecci - Existe uma curva de aprendizado por parte dos gestores, de como contratar e aplicar essas novas tecnologias. Avaliar casos de sucesso é um bom caminho a ser seguido. No Brasil, é bem comum vermos casos de sucesso sendo replicados, e isso deve aumentar nos próximos anos.
JC - Definitivamente, as decisões sobre tecnologia não são mais uma responsabilidade das áreas de TI?
Cecci - Exatamente. Já faz algum tempo que a tecnologia deixou de ser vista como suporte. As decisões sobre mobilidade, Big Data, Internet das Coisas (IoT) e cloud, entre outras, deixaram de passar, necessariamente, pela área de Tecnologia da Informação (TI). As decisões e os investimentos passaram a ser assumidos pelas áreas de negócios, que se veem diante do desafio de se tornarem mais eficientes. É como se cada área de negócio fosse uma startup de tecnologia. Todos estão buscando como podem explorar melhor essas tecnologias para reduzir custos e serem mais eficientes e competitivos.
JC - Quais os principais resultados que as novas tecnologias podem trazer para as áreas de negócios?
Cecci - As empresas estão diante do desafio de prover produtos e serviços mais baratos e rapidamente. Na medida em que temos a possibilidade de usar melhor essas tecnologias, é possível escalar os produtos e serviços e inovar. Não é apenas executar os negócios, mas transformá-los cada vez mais.
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