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Turismo

- Publicada em 25 de Setembro de 2016 às 22:22

Nova Iorque revigora área do World Trade Center

One World Trade Center foi erguido no local das torres gêmeas e se destaca pelos seus 104 andares

One World Trade Center foi erguido no local das torres gêmeas e se destaca pelos seus 104 andares


JEFFERSON KLEIN/ESPECIAL/JC
No mês em que completa 15 anos do atentado que destruiu as torres gêmeas, Nova Iorque demonstra como é possível recomeçar e, ao mesmo tempo, não apagar da lembrança o trágico episódio que marcou os Estados Unidos e o mundo. Um novo complexo de prédios está sendo construído no local dos antigos edifícios do World Trade Center, e o maior deles, o One World Trade Center, já está finalizado e mudou o panorama do Sul da Ilha de Manhattan (o bairro mais turístico da cidade).
No mês em que completa 15 anos do atentado que destruiu as torres gêmeas, Nova Iorque demonstra como é possível recomeçar e, ao mesmo tempo, não apagar da lembrança o trágico episódio que marcou os Estados Unidos e o mundo. Um novo complexo de prédios está sendo construído no local dos antigos edifícios do World Trade Center, e o maior deles, o One World Trade Center, já está finalizado e mudou o panorama do Sul da Ilha de Manhattan (o bairro mais turístico da cidade).
Ao lado do memorial e do museu nacional do 11 de Setembro, o One World Trade Center chega a 1.776 pés (referência ao ano da independência norte-americana e que equivale a 541,3 metros). São 15 metros a mais do que as antigas torres gêmeas. Também conhecido como Freedom Tower, o prédio é o mais alto do país. Com 104 andares, conta com um observatório no 102º andar, que garante uma das mais belas vistas de Nova Iorque.
Ainda no Sul da ilha, é interessante encontrar tempo para percorrer outro agradável espaço, o Battery Park. O lugar é muito conhecido pela saída dos barcos que levam à Estátua da Liberdade, porém também é rico em obras de arte. Uma das mais realistas, o monumento aos marinheiros mercantes mortos no mar, representa a tentativa de salvar uma pessoa do afogamento.
Indo um pouco mais para o Norte de Manhattan, passa-se pelo Charging Bull, a escultura de um touro de bronze, símbolo de Wall Street. Continuando a "subida" pela cidade, como dizem os nova iorquinos, chega-se ao simpático Washington Square Park, onde se encontram artistas de rua e o arco (semelhante ao do Triunfo, em Paris) que marca o início da 5ª Avenida. Prosseguindo, é possível alcançar tradicionais atrações como a Times Square, Empire State Building, Broadway e Central Park. Outra possibilidade é aproveitar para caminhar pela High Line, uma linha férrea revitalizada, com mais de 2 km de extensão, cercada de várias plantas.
Mesmo com a recente bomba que explodiu no bairro de Chelsea, Nova Iorque continua sendo um dos lugares mais procurados do mundo. Entretanto, os preços dos pacotes para esse destino podem variar muito. Segundo a sócia da Metamorfose Turismo Luciana Werner, levando em consideração julho deste ano, cotando uma viagem de cinco noites, para setembro e outubro, quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) saindo de Porto Alegre gastariam com o deslocamento aéreo cerca de R$ 8,5 mil. A hospedagem para a família em um apartamento quádruplo, em um hotel três estrelas e sem café da manhã, sairia por R$ 6,5 mil.
Para amenizar os custos e economizar nos alimentos, a alternativa é apelar para a comida de rua. O cheiro de comida invade as calçadas vindo das inúmeras "carrocinhas" espalhadas pela cidade com seus cheeseburgers, pretzels, frango sobre arroz, falafel (um salgado de origem oriental), entre outros. Mas, a iguaria mais popular e conhecida ainda é o hot dog, que custa em média US$ 3,00. Apesar de saboroso, não é uma refeição indicada para momentos de muita fome, já que o seu tamanho não ultrapassa em muito o de dois pequeninos cachorros-quentes de festas de aniversários e os acompanhamentos clássicos são apenas ketchup e mostarda.

Cidade ressalta as características multiculturais e ritmo frenético

 6 Nova York crédito Jefferson Klein

6 Nova York crédito Jefferson Klein


JEFFERSON KLEIN/ESPECIAL/JC
Mais do que a cidade que nunca dorme, Nova Iorque deveria ser conhecida como a cidade que nunca para. É praticamente impossível sair nas ruas e não ver gente apressada e falando nos celulares (na maioria das vezes com fones, deixando as mãos livres). Outro fato costumeiro é ouvir idiomas e observar pessoas de origens dos mais diversos países.
Talvez essa particularidade, de estarem sempre correndo e tratando de seus assuntos particulares, explique um pouco a fama de antipáticos que muitas vezes é atribuída aos nova-iorquinos. Porém, o que facilmente pode ser percebido são pessoas segurando portas para as outras ao entrarem em estabelecimentos e as palavras obrigado e desculpe (essa última proferida frequentemente após esbarrões ou por se passar na frente de alguém tirando fotos). Contudo, não espere muita paciência de um nova-iorquino se você demorar para fazer seu pedido em uma lanchonete ou para tirar seu cartão do metrô nas máquinas automáticas. Também são comuns os sons das buzinas no trânsito e o tumulto no Grand Central Terminal.
As máquinas fotográficas e a admiração com os arranha-céus são as principais dicas para perceber se um pedestre é morador de Nova Iorque ou um turista. Isso por que a cidade é cosmopolita, sendo tomada de orientais, europeus e latinos, onde se escuta, além do inglês, línguas como o espanhol, alemão, italiano, chinês etc. Entre os locais em que mais se ouve o português estão a Times Square, Estátua da Liberdade e Central Park. Pela 5ª Avenida também circulam vários brasileiros, que procuram atrações como o prédio Empire State e a Catedral de São Patrício, ou as lojas de roupas, eletrônicos e souvenirs.
A 5ª Avenida funciona ainda como uma espécie de marco para se localizar em Manhattan, já que se encontra em um ponto central. Boa parte da ilha é cortada por grandes vias, a 1ª Avenida está mais ao Leste, próxima ao East River, e a 11ª Avenida está no outro extremo, ao Oeste, ao lado do Hudson River. Essa é uma das vantagens para o turista nessa parte de Nova Iorque, especialmente aquele que gosta de caminhar, porque a geografia é plana e fácil de se orientar. A maioria das ruas que cortam as grandes avenidas estão ordenadas por números e são paralelas, assim, por exemplo, a W 36th St, será antecedida pela W 35th St e sucedida pela W 37th St. Ou seja, se alguém quiser ir da W 36th St, esquina com a 7ª Avenida, até a Times Square, que fica na W 46th St, com a 7ª, sabe que terá que andar dez quadras.
Se pela superfície o deslocamento é tranquilo, por baixo do solo a situação é totalmente diferente. Certamente o metrô de Nova Iorque é um dos mais complicados e inóspitos do planeta. São várias combinações de cores e números, sendo que há trens que não param em todas as estações e muitas linhas não têm conexões. Uma sugestão que pode ajudar é saber que quando o trem tem destino "Uptown", a direção será o Norte da Ilha de Manhatan, e quando for "Downtown", o rumo será o Sul e o Brooklyn. Os ônibus também são um pouco confusos e os táxis têm uma enorme "variação de humor", às vezes aparecem vários e outras somem simplesmente. Apesar desses obstáculos, vale a pena se perder em Nova Iorque.