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Economia

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 21:53

Em carta, 20 governadores citam colapso financeiro

Uma carta pública assinada por 20 governadores que dizem estar em uma situação de colapso financeiro e fiscal foi divulgada ontem, pelo governo do Piauí, na tentativa de pressionar a União por medidas extras de socorro, além do projeto de renegociação das dívidas com o governo federal. São basicamente estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, que têm dívidas baixas e, por isso, são pouco auxiliados com a repactuação dos débitos. Eles dizem que vários deles já tomavam providências legais para decretar estado de calamidade logo após o Rio de Janeiro fazê-lo, em junho:
Uma carta pública assinada por 20 governadores que dizem estar em uma situação de colapso financeiro e fiscal foi divulgada ontem, pelo governo do Piauí, na tentativa de pressionar a União por medidas extras de socorro, além do projeto de renegociação das dívidas com o governo federal. São basicamente estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, que têm dívidas baixas e, por isso, são pouco auxiliados com a repactuação dos débitos. Eles dizem que vários deles já tomavam providências legais para decretar estado de calamidade logo após o Rio de Janeiro fazê-lo, em junho:
"Comunicamos ao Ministro Meirelles (Henrique Meirelles, da Fazenda) e equipe que muitos estados já estavam preparando o texto e providências legais para, no caminho do Rio de Janeiro, decretarem calamidade, e tomamos a decisão de ninguém publicar o decreto e de insistir em sermos recebidos pelo presidente Michel Temer, e seguir buscando um entendimento", afirma o texto.
Segundo o documento, das 27 unidades da federação, 21 já chegaram a uma situação de colapso e têm dificuldades em prover serviços essenciais. Além disso, têm atrasado repasses aos outros poderes e salários dos servidores ativos, aposentados e pensionistas. "Quem ainda não teve problema sabe que é questão de tempo", acrescenta o texto.
Os governadores pedem uma reunião com Temer para expor a situação. Na semana passada, eles estiveram em Brasília, mas foram recebidos apenas pelo ministro da Fazenda. O recado dado pela equipe econômica foi claro: não há espaço fiscal para nova ajuda.
Governadores do Norte e Nordeste querem que o governo libere R$ 7 bilhões em compensações de perdas do FPE. O Centro-Oeste quer receber a parcela atrasada do Auxílio Financeiro para fomento às Exportações (FEX).
 
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