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Mercado de Capitais

- Publicada em 18 de Setembro de 2016 às 20:21

Fundos em imóveis voltam a oferecer ganho alto

Após três anos ruins por causa da recessão econômica, fundos de investimento que aplicam seus recursos no setor imobiliário voltaram a oferecer ganhos significativos para os investidores neste ano. Com cotas negociadas na bolsa, esses fundos chegaram a render 35% em 2012, segundo o índice Ifix, que reflete o desempenho médio dos mais negociados. Neste ano, eles renderam mais de 25% até a sexta-feira.
Após três anos ruins por causa da recessão econômica, fundos de investimento que aplicam seus recursos no setor imobiliário voltaram a oferecer ganhos significativos para os investidores neste ano. Com cotas negociadas na bolsa, esses fundos chegaram a render 35% em 2012, segundo o índice Ifix, que reflete o desempenho médio dos mais negociados. Neste ano, eles renderam mais de 25% até a sexta-feira.
Os fundos imobiliários aplicam seus recursos em shopping centers, escritórios, hotéis e agências bancárias. Muitos oferecem como rendimento parte das receitas obtidas com aluguéis e a administração dos imóveis. O investidor também pode ganhar com a valorização das cotas na bolsa. Como o rendimento é isento do pagamento de Imposto de Renda para pessoa física, os fundos podem ser uma boa opção para quem quer lucrar com o setor imobiliário, mas não tem dinheiro para investir sozinho. "O brasileiro gosta de imóveis. Com R$ 30 mil, eu não consigo comprar um bom imóvel no Brasil, mas consigo fazer uma carteira excepcional de fundos imobiliários", afirma o planejador financeiro Renato Roizenblit.
Embora incorporadoras, construtoras e outras empresas do setor enfrentem dificuldades desde o início da recessão, os fundos imobiliários voltaram a oferecer rendimentos atraentes por causa de uma combinação de fatores.
Muitos investidores apostam que o Banco Central começará a reduzir a taxa básica de juros da economia em breve, reduzindo a rentabilidade de investimentos em renda fixa e levando à procura de opções mais rentáveis. Além disso, a crise desvalorizou muitos fundos imobiliários, tornando-os relativamente baratos. Isso tem feito investidores voltarem a prestar atenção neles, apostando em ganhos no longo prazo com a recuperação da economia.
Os especialistas advertem, contudo, que a recuperação do setor imobiliário não deverá se refletir no desempenho de todos os fundos, e recomendam que os investidores pesquisem antes de escolher um produto desse tipo.

Dólar recua a R$ 3,26 com entrada de recursos e sinal do Banco Central

O dólar recuou a R$ 3,26 no mercado à vista na sexta-feira, destoando da alta no exterior. No segmento à vista, a moeda norte-americana caiu pelo segundo dia consecutivo e fechou cotada em R$ 3,2671 (-1,01%).
A Bovespa operou no terreno negativo durante toda a sexta-feira, puxada principalmente por ações de empresas financeiras e ligadas a commodities, que refletiram dúvidas do mercado internacional. O Índice Bovespa fechou aos 57.079 pontos, em queda de 1,43%. O giro financeiro do dia foi de
R$ 7,46 bilhões. No Brasil, as ações de bancos tiveram perdas generalizadas, cujos destaques foram Itaúsa ON (-3,49%), Bradesco ON (-2,66%), Itaú Unibanco PN (-2,26%) e Santander Unit (-1,86%).