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Economia

- Publicada em 16 de Setembro de 2016 às 17:49

Estado quer dobrar adesões ao Susaf e Sisbi-Poa em 2016

Cumprir requisidos de sanidade agroindustrial tem facilitado novos registros

Cumprir requisidos de sanidade agroindustrial tem facilitado novos registros


ANDRÉ NETTO/ARQUIVO/JC
Luiz Eduardo Kochhann
O Rio Grande do Sul quer dobrar o número de municípios registrados no Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar (Susaf) e a quantidade de empresas aderidas ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sibi-Poa) até o fim do ano. No Susaf, são 17 cidades registradas até o momento, mas a intenção mais otimista é saltar para 35. Enquanto isso, os estabelecimentos com registro no Sisbi-Poa devem saltar de 16 para 30, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura Pecuária e Irrigação (Seapi).
O Rio Grande do Sul quer dobrar o número de municípios registrados no Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar (Susaf) e a quantidade de empresas aderidas ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sibi-Poa) até o fim do ano. No Susaf, são 17 cidades registradas até o momento, mas a intenção mais otimista é saltar para 35. Enquanto isso, os estabelecimentos com registro no Sisbi-Poa devem saltar de 16 para 30, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura Pecuária e Irrigação (Seapi).
Como possui o Sisbi-POA, o Rio Grande do Sul está apto a indicar empresas cadastradas no seu sistema estadual para obter a licença federal, o que tem facilitado novos registros, segundo o fiscal da Superintendência Federal da Agricultura, Márcio Tondero. Recentemente, por exemplo, a cooperativa Santa Clara foi indicada e sua documentação está prestes a ser enviada para o Ministério da Agricultura (Mapa), concluindo o licenciamento. "Se atende às exigências de boas práticas e está vinculado ao sistema estadual, pode ser feita indicação direta. A auditoria do Mapa atesta a equivalência", detalha Tondero.
Os outros estados com reconhecimento federal são Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia e o Distrito Federal. Mais 12, como São Paulo e Mato Grosso, estão em processo de adesão junto ao Ministério da Agricultura. Além disso, três consórcios de cidades conquistaram o reconhecimento: o Consórcio Público de Desenvolvimento do Vale do Ivinhema (Codevale), no Mato Grosso do Sul; Consórcio Intermunicipal do Oeste de Santa Catarina (Cidema); e o Consad, reunindo prefeituras dos três estados da região Sul.
Em nível municipal, são nove gaúchos registrados até o momento: Glorinha, Alegrete, Rosário do Sul, Santana do Livramento, Erechim, Santa Cruz do Sul, Marau, Miraguaí e São Pedro do Butiá. Em outros Estados, Chapecó (SC), Cascavel (PR), Ibiúna (SP), Itu (SP) e Uberlândia (MG) têm o mesmo status. De acordo com o chefe substituto da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Seapi, Vilar Ricardo Gewehr, as adesões de cidades ao Sisbi-Poa caminham em um ritmo mais lento do que para as empresas, pois a maior parte dos municípios tem optado pelo Susaf.
"Se o município pedir Susaf, é permitido comprar matéria-prima de qualquer abatedouro com inspeção estadual, que são a maioria. Se pedir Sisbi, tem que comprar de alguém com Sistema de Inspeção Federal (SIF). Como no Estado são muitas fábricas de embutidos que precisam comprar de frigoríficos estaduais, o Susaf acaba sendo mais favorável", explica Gewehr. A expansão da abrangência do Susaf é uma demanda constante de entidades ligadas à agricultura familiar por abrir mercados às agroindústrias, que, na maioria das vezes, podem vender apenas nos limites da cidade.
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