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Economia

- Publicada em 16 de Setembro de 2016 às 16:24

Qualificação é diferencial de exportadoras brasileiras

Amorim destaca trabalho que vem sendo realizado para estimular presença internacional

Amorim destaca trabalho que vem sendo realizado para estimular presença internacional


SOFTEX /DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Com um total de R$ 4 bilhões exportados no ano passado, o setor de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI) brasileiro ocupa o sétimo lugar no ranking global. E, apesar de não poder ser comparado com mercados gigantes em vendas internacionais, como a Índia, tem consolidado o seu espaço a partir de uma oferta qualificada, aponta o gestor da área Internacional da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Guilherme Amorim.
Com um total de R$ 4 bilhões exportados no ano passado, o setor de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI) brasileiro ocupa o sétimo lugar no ranking global. E, apesar de não poder ser comparado com mercados gigantes em vendas internacionais, como a Índia, tem consolidado o seu espaço a partir de uma oferta qualificada, aponta o gestor da área Internacional da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), Guilherme Amorim.
"O que nos difere é a capacidade de desenvolvermos arquiteturas de sistemas customizadas e de ter um atendimento ao cliente menos rígido que alguns concorrentes, o que nos dá um pós-venda melhor", observa. Isso tem se traduzido em bons contratos, especialmente com países da América Latina e os Estados Unidos - 50% do total exportado pelos players brasileiros de TI vai para o mercado norte-americano.
Quando o assunto é qualificar a oferta brasileira, Amorim destaca o trabalho que vem sendo feito pelo projeto de promoção de exportações do setor de software e serviços de TI, desenvolvido pela Softex e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Dos R$ 4 bilhões exportados pelo setor no ano passado, 45%, ou R$ 1,9 bilhão, vem apenas do grupo das cerca de 200 companhias integrantes da iniciativa. "É um incremento de 41% em relação ao 2014, mesmo levando em consideração a variação cambial do período", destaca. "A nossa meta para o final do ano é chegar a 50% do share total das exportações do segmento", acrescenta.
Iniciado em 2005, o projeto setorial tem como meta gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para as companhias brasileiras participantes, ampliar o volume de exportações do setor, aumentar a exposição da indústria da indústria brasileira de TI e fortalecer a imagem do Brasil como um centro mundial de excelência no setor.
Cerca de 90% das integrantes do projeto são de porte pequeno e médio, com equipe enxuta ou com poucos recursos para investir na expansão internacional. "Nosso objetivo é desenvolver junto às empresas de TI estratégias mais ágeis e lean de go to market", observa Amorim.
 
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