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Sistema Financeiro

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 18:57

Junho registrou pico de renegociações de dívidas

Em cenário de queda da economia, do aumento do desemprego e da alta da inflação, as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre.
Em cenário de queda da economia, do aumento do desemprego e da alta da inflação, as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre.
Segundo o BC, se não fossem as operações de reestruturação de dívidas, a inadimplência teria um aumento de 0,9 ponto percentual, encerrando o semestre em 4,4%.
De acordo com o relatório, o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e estão sendo adotadas em todas as modalidades de crédito, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. O BC também destaca os financiamentos de veículos e cartão de crédito.
O percentual de clientes bancários com dívidas reestruturadas que voltam à inadimplência chega a 30%. O diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles, negou que a reestruturação possa mascarar a inadimplência, porque os dados dessas operações são conhecidos e considerados pelo BC. "A reestruturação pode ser benigna. É uma tentativa de recuperar um crédito, que da forma negociada anteriormente, poderia dar problema", disse.
Meirelles acrescentou que em momentos de recessão econômica, como a atual, as reestruturações são comuns. "As instituições financeiras vem aumentando provisão para fazer frente a perdas esperadas, em linha com o aumento do risco de crédito", acrescentou.

Caixa lidera ranking de reclamações de clientes

Instituição recebeu 1.364 reclamações consideradas procedentes em julho e agosto

Instituição recebeu 1.364 reclamações consideradas procedentes em julho e agosto


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações de clientes nos meses de julho e agosto, informou nesta quinta-feira o Banco Central (BC). A Caixa recebeu nesse período 1.364 reclamações que foram consideradas procedentes.
A Caixa, que tem mais de 81,683 milhões de clientes, ficou com um índice de 16,69 na classificação. Pela nova metodologia, as instituições financeiras são divididas em dois grupos: as que têm mais de 4 milhões de clientes e as que têm menos de 4 milhões de clientes. A Caixa está no grupo com mais clientes.
Entre as instituições de maior porte, o Santander ficou em segundo lugar, com índice de 15,86, 578 reclamações procedentes e 36,438 milhões de clientes, e o Bradesco, em terceiro, com índice em 15,75, 1.464 queixas e 92,939 milhões de clientes.
A maior queixa dos clientes bancários, em julho e agosto, foi a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada, com 768 casos. Em seguida, ficaram as reclamações relacionadas a irregularidades quanto à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços (626). No total, o BC recebeu 5.927 reclamações.