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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2016 às 22:31

Justiça Federal leiloa bens de cooperativas gaúchas

Armazéns e outras edificações podem ser arrematados no pregão

Armazéns e outras edificações podem ser arrematados no pregão


JOYCE RIBEIRO/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
A partir das 10h desta quarta-feira, a Justiça Federal leva a leilão sete imóveis que pertencem à Cooperativa Tritícola Regional Santo Ângelo (Cotrisa). Avaliados em mais de R$ 28 milhões, os bens entregues ao pregão representam 30% do patrimônio da cooperativa de grãos (avaliado em mais de R$ 70 milhões). Mas segundo um dos liquidantes da organização, Valdir da Silva Lima, a ideia é continuar tentando reverter a situação para tudo o que não for arrematado hoje. "Queremos usar o tempo que temos até o próximo leilão (dia 28 de setembro) para buscar os créditos (de IPI, PIS e Cofins sobre exportação desde 2008) que chegam a R$ 60 milhões, a receber da Receita Federal", explica. Os imóveis estão localizados em Santo Ângelo, Caibaté e Cerro Largo.
A partir das 10h desta quarta-feira, a Justiça Federal leva a leilão sete imóveis que pertencem à Cooperativa Tritícola Regional Santo Ângelo (Cotrisa). Avaliados em mais de R$ 28 milhões, os bens entregues ao pregão representam 30% do patrimônio da cooperativa de grãos (avaliado em mais de R$ 70 milhões). Mas segundo um dos liquidantes da organização, Valdir da Silva Lima, a ideia é continuar tentando reverter a situação para tudo o que não for arrematado hoje. "Queremos usar o tempo que temos até o próximo leilão (dia 28 de setembro) para buscar os créditos (de IPI, PIS e Cofins sobre exportação desde 2008) que chegam a R$ 60 milhões, a receber da Receita Federal", explica. Os imóveis estão localizados em Santo Ângelo, Caibaté e Cerro Largo.
Considerada uma das principais da região Noroeste do Rio Grande do Sul, a Cotrisa acumula, desde 2008, um passivo de R$ 200 milhões, em débitos tributários, trabalhistas e dívidas com fornecedores e bancos. A dívida com a União é de R$ 33 milhões, a maioria de débitos tributários (INSS) que a gestão anterior deixou de recolher, a partir de 2006. "Mas também tem créditos para receber", explica Lima. Em processo de autoliquidação extrajudicial, mas em continuidade de suas atividades normais, a cooperativa trabalha com algumas unidades arrendadas à produtora de óleos vegetais Camera, de Santa Rosa.
Ontem à tarde, a União colocou outros 26 bens no pregão, sendo nove da Cooperativa Agroindustrial Cruz Alta (Cotricruz). No entanto, nenhum deles foi arrematado. "Acreditamos que os interessados devam dar lances no próximo dia 27, quando ocorre uma segunda etapa do leilão", afirma o presidente da organização Volnei Stefanello. A Cotricruz também tem débitos que somam mais de R$ 200 milhões. Entre os imóveis que voltam a leilão estão a unidade de recebimento e armazenagem de grãos, composta por instalações para cooperativa agroindustrial, armazéns e edificações. Todos estão localizados em Cruz Alta, Pejuçara e Boa Vista do Cadeado, e estão avaliados em R$ 18 milhões.
"A situação financeira é muito precária há mais de 18 anos", lamenta Stefanello. Desde os anos 2000, a cooperativa - cujo patrimônio soma R$ 22 milhões e que já agregou 3,6 mil associados e empregou 200 funcionários - sofre desgastes com débitos agrícolas e processos judiciais, tendo paralisado as atividades definitivamente.
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