Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
PIB do Rio Grande do Sul cai 3,1% no segundo trimestre de 2016
A construção foi o único setor que apresentou crescimento no período
jonathan heckler/jc
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve queda de 3,1% no segundo trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano passado. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta terça-feira (13) o desempenho e lembrou que a atividade regional caiu menos que a do Brasil, que fechou com -3,8% no segundo trimestre.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul teve queda de 3,1% no segundo trimestre de 2016 frente ao mesmo período do ano passado. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou nesta terça-feira (13) o desempenho e lembrou que a atividade regional caiu menos que a do Brasil, que fechou com -3,8% no segundo trimestre.
Segundo a FEE, o cenário recessivo foi menor do que o registrado no primeiro trimestre. No segundo período do ano, os setores mostraram recuo de 0,8% na agropecuária (no País, foi de -3,1%), indústria (-2,5% no Estado, e -3% no País) e serviços (-2% no RS e -3,3% no Brasil).
O Valor Adicionado Bruto (VAB) total no trimestre teve queda de 2,6% no RS, e os impostos líquidos caíram 7%. O recuo na arrecadação de impostos resulta da queda de algumas atividades com peso significativo na arrecadação de impostos, basicamente fumo e derivados de petróleo.
O destaque positivo do setor industrial foi o de construção, que, apesar de apresentar uma taxa modesta no trimestre, 1%, é o primeiro resultado de crescimento depois de oito trimestres de redução. O segmento tem como trunfo ainda ser gerador de vagas, amenizando a elevação do desemprego no Estado.
O coordenador do Núcleo de Contas Regionais da FEE, Roberto Rocha, aponta que os indicadores mostram que o pior já passou, que foram os dois últimos trimestres do ano passado, pois a queda ocorre mas é menor desde o primeiro trimestre de 2016. Rocha cita que construção civil cresceu de abril a junho, o que não ocorria havia dois anos.
"Neste aspecto, pode se detectar que há um ventinho (de mudança). Mas falta ainda pegar vento no comércio", preveniu o economista. Para a retomada em 2017, o coordenador do núcleo condicionou "a uma conjunção de fatores, principalmente da melhor da economia do País". "As condições nacionais serão determinantes dessa recuperação, não será só as exportações."