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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2016 às 08:29

Cobre opera em alta após dados positivos da indústria da China

Agência Estado
Os contratos futuros de cobre avançam na manhã desta terça-feira (13), após indicadores positivos da China, entre eles o de produção industrial. Como a China é o maior consumidor do metal, os sinais positivos de sua economia impulsionam a demanda.
Os contratos futuros de cobre avançam na manhã desta terça-feira (13), após indicadores positivos da China, entre eles o de produção industrial. Como a China é o maior consumidor do metal, os sinais positivos de sua economia impulsionam a demanda.
Às 7h08min (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,48%, a US$ 4.681,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para avançava 0,48%, a US$ 2,1100 a libra-peso, às 7h38min.
Outros metais básicos também subiam após os dados desta terça-feira, que mostraram uma melhora em alguns indicadores chineses. O crescimento da produção industrial acelerou para 6,3% em agosto na comparação anual no país, acima dos +6% de julho e também da previsão de +6,2%, informou o Escritório Nacional de Estatísticas. As vendas no varejo e os investimentos em ativos fixos também vieram acima do esperado.
Ainda assim, a especulação sobre se o Federal Reserve, o banco central norte-americano, pode ou não elevar os juros na reunião de 20 e 21 de setembro deve dominar a atenção nos mercados de metais nos próximos dias. Com isso, há certa cautela, mesmo após os sinais positivos da China.
Taxas de juros mais altas impulsionam o dólar, o que torna as commodities negociadas nessa moeda mais caras para os detentores de outras divisas. A força do dólar nesta manhã freia uma alta maior do cobre, já que com isso o metal fica mais caro para os detentores de outras divisas.
A alta do cobre ocorre também apesar do recuo considerável do petróleo nesta manhã, após a Agência Internacional de Energia (AIE) reduzia sua projeção para a demanda global neste ano, diante de sinais mais modestos da demanda asiática. Como os investidores muitas vezes vendem ou compram cestas de diferentes commodities, com peso maior para o petróleo, as variações deste podem influenciar a direção das demais.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,6%, a US$ 1.578,50 a tonelada, o chumbo avançava 1,3%, a US$ 1.908 a tonelada, o níquel subia 0,05%, a US$ 10.095 a tonelada, o estanho tinha ganhos de 0,8%, a US$ 19.160 a tonelada, e o zinco subia 0,7%, a US$ 2.280 a tonelada.
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