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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 19:37

Dólar supera R$ 3,28, maior valor desde 28 de julho

O dólar fechou nesta segunda-feira no maior nível desde o final de julho, ao superar R$ 3,28 no mercado à vista, em meio à apreensão com o ambiente doméstico. De acordo com agentes financeiros, o movimento no câmbio se ancorou na contínua preocupação com o apoio político necessário para o andamento do programa de reformas e de ajuste fiscal do governo de Michel Temer. Contribuiu também para a alta do dólar a tensão trazida pela nova operação da Polícia Federal, batizada de Greenfield. No entanto, o impacto mais acentuado no câmbio só foi possível pela baixa liquidez, gerada pelo feriado nos EUA.
O dólar fechou nesta segunda-feira no maior nível desde o final de julho, ao superar R$ 3,28 no mercado à vista, em meio à apreensão com o ambiente doméstico. De acordo com agentes financeiros, o movimento no câmbio se ancorou na contínua preocupação com o apoio político necessário para o andamento do programa de reformas e de ajuste fiscal do governo de Michel Temer. Contribuiu também para a alta do dólar a tensão trazida pela nova operação da Polícia Federal, batizada de Greenfield. No entanto, o impacto mais acentuado no câmbio só foi possível pela baixa liquidez, gerada pelo feriado nos EUA.
O dólar à vista negociado no balcão fechou em alta de 0,96%, aos R$ 3,2816, valor mais elevado desde 28 de julho, quando encerrou aos R$ 3,2943. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios no segmento à vista somou US$ 595,396 milhões. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para outubro avançou 0,73%, aos R$ 3,3080, com giro de US$ 6,555 bilhões.
O volume de negócios deve melhorar nesta terça-feira com o retorno das operações em Nova Iorque, mas só deve se aproximar da normalidade na quinta-feira, disseram os profissionais do câmbio. No meio do caminho, há ainda o feriado brasileiro de 7 de Setembro, nesta quarta-feira.
Na agenda doméstica, está prevista, para esta terça-feira, a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando os dirigentes do Banco Central (BC) deram sinais de que cortes de juros estão mais próximos. Por isso, o mercado deve ler o documento em busca de detalhes sobre os futuros passos do BC e o possível ritmo de alívio monetário.
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