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Energia

- Publicada em 02 de Setembro de 2016 às 18:12

Pré-sal puxa produção brasileira de petróleo

Segundo os dados da ANP, foram extraídos 2,581 milhões de barris em julho, superando o recorde anterior

Segundo os dados da ANP, foram extraídos 2,581 milhões de barris em julho, superando o recorde anterior


HENRIQUE FERNANDEZ/AGÊNCIA PETROBRAS/JC
Impulsionada pelo pré-sal, a produção brasileira de petróleo atingiu a marca de 2,581 milhões de barris por dia em julho, aumento de 0,9% na comparação ao mês anterior - superando o recorde registrado em junho. A produção de gás, por sua vez, foi de 107,2 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 3,5% frente a junho de 2016. Foi também um recorde, ultrapassando o registrado em junho (3,21 milhões de barris), segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Impulsionada pelo pré-sal, a produção brasileira de petróleo atingiu a marca de 2,581 milhões de barris por dia em julho, aumento de 0,9% na comparação ao mês anterior - superando o recorde registrado em junho. A produção de gás, por sua vez, foi de 107,2 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 3,5% frente a junho de 2016. Foi também um recorde, ultrapassando o registrado em junho (3,21 milhões de barris), segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Somados os volumes de petróleo e gás natural, o total extraído no Brasil chegou a 3,255 milhões de barris de óleo equivalente por dia, ultrapassando o recorde batido no mês anterior.
O pré-sal produziu 1,060 milhão de barris de petróleo por dia, além de 40,8 milhões de m3 diários de gás por dia. São 65 poços em atividades nas águas ultraprofundas. No total somado, o pré-sal produziu 1,317 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Os campos marítimos produziram 94,2% do petróleo e 76,6% do gás natural. A produção ocorreu em 8.818 poços, sendo 794 marítimos e 8.024 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,4% do petróleo e gás natural.

Fepam licencia novas usinas eólicas no Sul do Estado

 A wind turbine is seen at Vamcruz Windfarm, developed by three energy companies including French renewable energy power plants operator Voltalia Group, on June 29, 2016, in Serra do Mel, Rio Grande do Norte State, Brazil. Vamcruz Windfarm Complex was inaugurated with 31 wind turbines, which have the potential to supply 200,000 families with energy. / AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA

A wind turbine is seen at Vamcruz Windfarm, developed by three energy companies including French renewable energy power plants operator Voltalia Group, on June 29, 2016, in Serra do Mel, Rio Grande do Norte State, Brazil. Vamcruz Windfarm Complex was inaugurated with 31 wind turbines, which have the potential to supply 200,000 families with energy. / AFP PHOTO / YASUYOSHI CHIBA


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu licenças prévias para três novas usinas eólicas em Santa Vitória do Palmar. As empresas Usina Eólica Vento Sul Ltda., Usina Eólica Mistral Ltda. e Usina Eólica Terral Ltda. já podem implantar suas atividades no município do Extremo-Sul do Estado.
Serão 15 aerogeradores e torres de 176 metros por empreendimento, para gerar 30 MW de potência, cada uma delas. Para entrar em operação, é necessário que as empresas cumpram as condições e restrições previstas na licença ambiental. A instalação deve ocorrer a, no mínimo, 1,5 quilômetros de distância de áreas urbanas ou parcialmente urbanizadas. As exigências ainda dispõem sobre a medição de ruídos e os mecanismos de segurança contra acidentes. As três empresas receberam viabilidade ambiental. Cuidados com o solo, flora e fauna também estão listados nas licenças.

Consumo de energia subiu 0,9% em julho ante mesmo mês de 2015

O consumo de energia elétrica cresceu 0,9% em julho deste ano, comparado ao mesmo mês de 2015, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A demanda de 37.006 gigawatts-hora (GWh) foi impulsionada pelo segmento residencial, que, na mesma base de comparação, avançou 2,8%. Já o consumo industrial se aproximou da estabilidade pela primeira vez desde março, com variação negativa de 0,2%.
Segundo a EPE, "os motivos para a melhora da indústria foram a base fraca de comparação com julho do ano passado e progressos em alguns segmentos industriais energo-intensivos". No setor comercial, a demanda segue em queda.
No mês, a retração foi de 1,6%, com destaque para a região Sudeste, que registrou a maior queda, de 3,1%. Estudos realizados em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projetam crescimento de 0,4% do consumo de energia no País neste ano. "Na primeira revisão, a previsão era de queda de 0,4%", informou a empresa.

Preço do etanol sobe em 10 estados brasileiros

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 10 estados, caíram em outros 13 e no Distrito Federal e não se alteraram em Pernambuco, Roraima e Tocantins nesta semana. No período de um mês, o biocombustível subiu em 13 Estados, caíram em 12 e no Distrito Federal e não se alterou no Amapá.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação subiu 0,66% na semana, para R$ 2,289 o litro, e, no período de um mês, acumula alta de 3,06%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Paraná (1,07%), enquanto o maior recuo ocorreu em Mato Grosso do Sul (2,22%). A maior alta mensal, de 3,06%, foi justamente em São Paulo. Já a maior queda foi no Amazonas (2,86%).
No País, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,89 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,995 o litro, no Pará. Na média, o menor preço foi de R$ 2,289 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi no Amapá, de R$ 3,72 o litro.
Os preços do etanol continuaram competitivos ante os da gasolina em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo nesta semana, a quarta consecutiva. Nos demais Estados e no Distrito Federal, a gasolina segue mais vantajosa. Em Mato Grosso, o preço do etanol vale 65,97% do da gasolina. Em Minas Gerais, a relação está em 69,02%; e, em São Paulo, em 66,25%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá (100,30%). A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.