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Mercado de Capitais

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 20:45

Ibovespa recupera parte de perdas e sobe 0,58%

A Bovespa recuperou nesta quinta-feira, parte da queda da véspera e terminou o dia em alta de 0,58% aos 58.236 pontos. A alta foi amparada principalmente em ações como Petrobras e Vale, que operaram descoladas de seus referenciais no exterior. O cenário político interno foi importante fonte de incertezas, mas teve pouca influência nos negócios, um dia após o impeachment de Dilma Rousseff e o polêmico acordo que resguardou seus direitos de elegibilidade.
A Bovespa recuperou nesta quinta-feira, parte da queda da véspera e terminou o dia em alta de 0,58% aos 58.236 pontos. A alta foi amparada principalmente em ações como Petrobras e Vale, que operaram descoladas de seus referenciais no exterior. O cenário político interno foi importante fonte de incertezas, mas teve pouca influência nos negócios, um dia após o impeachment de Dilma Rousseff e o polêmico acordo que resguardou seus direitos de elegibilidade.
Com o presidente Michel Temer a caminho da reunião do G-20, na China, as atenções voltaram-se ao cenário internacional, onde persistem as discussões em torno dos juros nos Estados Unidos.
Após cinco meses consecutivos de expansão, o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial dos EUA caiu abaixo do patamar de 50,0, o que indica contração da atividade local. O dado pesou negativamente sobre o mercado americano e aumentou a expectativa pela divulgação do "payroll", nesta sexta-feira, 2, que indicará como está o mercado de trabalho norte-americano.
A queda de mais de 2% dos preços do petróleo, ainda em repercussão ao aumento de estoques nos EUA, não foi suficiente para barrar as altas das ações da Petrobras, que terminaram o dia com ganhos de 0,88% (ON) e 1,17% (PN).
A justificativa para a recuperação foi a elevação da recomendação de compra e a revisão de preço-alvo feita pelo BTG Pactual. Nos últimos dias, a ação da estatal petrolífera já vinha sendo beneficiada pelo noticiário em torno de avanços no plano de desinvestimento da companhia.
Os papéis da Vale também se destacaram em alta, a despeito da queda de 1% dos preços do minério de ferro na China. Segundo operadores, o maior apetite por ações da Vale se apoiou na repercussão do resultado do PMI do setor industrial chinês, que subiu para 50,4 em agosto, ante 49,9 em julho. Ao final do pregão, Vale ON teve alta de 2,95% e Vale PNA, de 2,97%.
Outro grupo de ações que se destacou foi o de empresas exportadoras, beneficiadas pela alta do dólar ante o real. Suzano PNA foi a maior alta do Ibovespa, com 6,86%. Fibria ON ( 3,68%) e Klabin Unit ( 1,47%) também se destacaram. O volume de negócios na bolsa brasileira foi de R$ 7,75 bilhões, próximo da média das últimas semanas.
O dólar avançou ante o real nesta quinta-feira, em meio à percepção de que o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos pode diminuir até o final do ano. Enquanto o mercado já vinha analisando os sinais para a retomada do aperto monetário do Federal Reserve, o Banco Central do Brasil passou a dar sinais de que pode estar mais próximo de cortar a Selic.
No mercado à vista, o dólar negociado no balcão fechou em alta de 0,76%, aos R$ 3,2513. De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios somou US$ 1,111 bilhão.
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Citi quer concluir a venda de operações de varejo este mês

O Citi espera concluir a venda das suas operações de varejo no Brasil, na Argentina e na Colômbia ainda este mês, mas ainda não fechou exclusividade com nenhum banco. Enquanto crescem as expectativas em torno de quem passará para a etapa final das negociações, há quem diga que pode nem haver um contrato de exclusividade pelo fato de o ativo ser relativamente pequeno, segundo fontes. Por ora, Santander e Itaú seguem na disputa, sendo que a instituição espanhola é apontada como favorita. Fontes garantem que as conversas ainda estão em curso.
A vantagem do Santander na concorrência, na visão de executivos do mercado, seria o fato de o banco ter feito uma oferta não só pela operação do Citi no Brasil, mas também da Argentina. Teria contratado, inclusive, o Credit Suisse e o Morgan Stanley como assessores financeiros.
Além de ter perdido a concorrência pelo HSBC para o Bradesco, o interesse do Santander visa a reforçar o título de único banco internacional de grande porte no País. Na visão de um executivo, o Citi pode não dar exclusividade a nenhum comprador. Essa seria uma forma de impulsionar a competição entre os interessados, até mesmo porque o ativo é visto como relativamente pequeno.