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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 20:15

Para Moody's, impeachment não garante aprovação de reformas

A agência de classificação de risco Moody's afirmou, nesta quinta-feira, que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff retira uma incerteza que pesava sobre a economia brasileira, mas alertou que o presidente Michel Temer pode enfrentar desafios para aprovar as reformas econômicas.
A agência de classificação de risco Moody's afirmou, nesta quinta-feira, que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff retira uma incerteza que pesava sobre a economia brasileira, mas alertou que o presidente Michel Temer pode enfrentar desafios para aprovar as reformas econômicas.
Segundo a Moody's, embora as propostas de Temer para sanear as contas do governo tenham animado o mercado e aumentado a confiança empresarial, "uma melhora tangível nas contas fiscais do Brasil ainda precisa se materializar". "O governo teve relativo sucesso ao passar algumas reformas no Congresso, mas os detalhes de propostas de reformas-chave, como a da Previdência Social, ainda precisam ser delineados", disse Samar Maziad, vice-presidente e analista sênior da Moody's. "Além disso, a aprovação das reformas pelo Congresso exigirá consenso político, o que está longe de estar garantido."
Essas reformas, afirma a agência, são necessárias para melhorar o perfil de crédito do Pís. A Moody's foi a última das grandes agências de classificação de risco a retirar o selo de bom pagador do Brasil. Atualmente, o Brasil tem nota Ba2, com perspectiva negativa - o que significa que novos rebaixamentos podem ocorrer.
A Moody's lembra que Temer propôs uma série de reformas, incluindo uma proposta de emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos. Para a agência, o governo terá dificuldades de cumprir a proposta sem uma reforma da Previdência, pois os pagamentos de benefícios respondem atualmente por cerca de 40% das despesas federais. Caso as reformas sejam aprovadas, podem ajudar o governo a melhorar a nota de crédito brasileira.
 
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