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Palavra do Leitor

- Publicada em 27 de Setembro de 2016 às 15:22

Formatura

No mês passado, o Jornal do Comércio publicou nota de um leitor em que ele mostrava seu descontentamento com as manifestações que ocorreram no dia 27/08/2016 durante a formatura do curso de Comunicação Social na Ufrgs e com o fato de que alguns alunos permaneceram sentados na execução do hino do Rio Grande do Sul, no final desta cerimônia. Quando anunciaram que o hino iria ser tocado e que deveríamos ficar de pé para mostrar respeito, nós - Juliana, Maiara, Matheus e Sedenir (os alunos negros que estavam se formando) - permanecemos sentados. Como descendentes de africanos que foram escravizados, não nos levantamos para cantar um hino que possui a estrofe: "Povo que não tem virtude acaba por ser escravo". Este hino foi criado na mesma época da Revolução Farroupilha, que em seus desdobramentos pouco ressaltados pela história tivemos os lanceiros negros sendo enganados e mortos no Massacre de Porongos. Não podemos esquecer que vivemos no último país da América a abolir a escravidão, quase 400 anos que ainda repercutem na vida de muitos negros (as) e isso se torna visível na quantidade que se formaram naquela data. Ao mesmo tempo que ficamos chateados ao ler que não aprendemos nada na universidade e que o que fizemos não foi um ato de cidadãos, de um certo modo ficamos felizes com a oportunidade deste ato não passar em branco, ter um direito de resposta e propor o diálogo, assim como nos foi ensinado em quatro, cinco ou mais anos dentro da Ufrgs. Principalmente se tratando de uma universidade pública, é nossa obrigação sair como uma visão crítica da realidade e a consciência que somos agentes de transformação da sociedade, com isso devemos contribuir para sua melhoria, e podemos considerar como nossa primeira ação como formandos mostrar nosso repúdio a um hino que contém uma estrofe que justifica a escravidão. Ao contrário do que diz no hino, nós falamos que: "povo que não tem virtude acaba por escravizar". (Juliana Balhego, publicitária)
No mês passado, o Jornal do Comércio publicou nota de um leitor em que ele mostrava seu descontentamento com as manifestações que ocorreram no dia 27/08/2016 durante a formatura do curso de Comunicação Social na Ufrgs e com o fato de que alguns alunos permaneceram sentados na execução do hino do Rio Grande do Sul, no final desta cerimônia. Quando anunciaram que o hino iria ser tocado e que deveríamos ficar de pé para mostrar respeito, nós - Juliana, Maiara, Matheus e Sedenir (os alunos negros que estavam se formando) - permanecemos sentados. Como descendentes de africanos que foram escravizados, não nos levantamos para cantar um hino que possui a estrofe: "Povo que não tem virtude acaba por ser escravo". Este hino foi criado na mesma época da Revolução Farroupilha, que em seus desdobramentos pouco ressaltados pela história tivemos os lanceiros negros sendo enganados e mortos no Massacre de Porongos. Não podemos esquecer que vivemos no último país da América a abolir a escravidão, quase 400 anos que ainda repercutem na vida de muitos negros (as) e isso se torna visível na quantidade que se formaram naquela data. Ao mesmo tempo que ficamos chateados ao ler que não aprendemos nada na universidade e que o que fizemos não foi um ato de cidadãos, de um certo modo ficamos felizes com a oportunidade deste ato não passar em branco, ter um direito de resposta e propor o diálogo, assim como nos foi ensinado em quatro, cinco ou mais anos dentro da Ufrgs. Principalmente se tratando de uma universidade pública, é nossa obrigação sair como uma visão crítica da realidade e a consciência que somos agentes de transformação da sociedade, com isso devemos contribuir para sua melhoria, e podemos considerar como nossa primeira ação como formandos mostrar nosso repúdio a um hino que contém uma estrofe que justifica a escravidão. Ao contrário do que diz no hino, nós falamos que: "povo que não tem virtude acaba por escravizar". (Juliana Balhego, publicitária)
FGTS
A Caixa Econômica Federal (CEF) e o governo do Brasil remuneram os depósitos do FGTS com uma miséria, que é menor que os rendimentos da poupança, e emprestam o dinheiro dos trabalhadores a juros de mercado, 7,25% até 14,5% ao mês. O que é feito com a diferença dos rendimentos pagos e os rendimentos auferidos pela Caixa? Os recursos do FGTS são enormes, quase igual a dívida da Petrobras - R$ 450 bilhões. Por que não criamos um banco com estes recursos, e então todo titular de uma conta do FGTS seria um acionista do banco, sua diretoria seria escolhida pelos trabalhadores e os rendimentos seriam créditos dos trabalhadores. (Romualdo A. V. Silva)
Policiamento
Voltam a falar na ajuda do Exército para o policiamento ostensivo de Porto Alegre. Porém, os militares não têm o preparo necessário, pois são treinados para a guerra. Podem ajudar é nas fronteiras, como a Marinha nos mares e rios e a Força Aérea nos céus do Brasil. Fora disso, será um desperdício de tempo e dinheiro das Forças Armadas. (João Pedro Rozendo, Porto Alegre)
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