Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 21:53

Diretora diz que Petrobras vai licitar seis plataformas

Solange afirma que conteúdo local só se sustenta se for competitivo

Solange afirma que conteúdo local só se sustenta se for competitivo


FÁBIO MARINO/AGÊNCIA PETROBRAS /JC
No comando da área mais importante da Petrobras, a de Exploração e Produção, Solange Guedes dá um largo sorriso ao lembrar do início de sua carreira na estatal, quando trabalhava embarcada na Bacia de Campos, há 30 anos. "Tenho orgulho imenso do macacão", diz. Hoje, pretende elevar a produção desses campos, como Roncador, Marlim Sul, Albacora Leste, Marlim e Albacora, no pós-sal. Solange antecipa que a estatal petrolífera fará licitações a partir de 2017 para construção de seis plataformas.
No comando da área mais importante da Petrobras, a de Exploração e Produção, Solange Guedes dá um largo sorriso ao lembrar do início de sua carreira na estatal, quando trabalhava embarcada na Bacia de Campos, há 30 anos. "Tenho orgulho imenso do macacão", diz. Hoje, pretende elevar a produção desses campos, como Roncador, Marlim Sul, Albacora Leste, Marlim e Albacora, no pós-sal. Solange antecipa que a estatal petrolífera fará licitações a partir de 2017 para construção de seis plataformas.
Como está o cronograma de construção das novas plataformas?
Solange Guedes - As 11 plataformas previstas para entrar em operação até 2019 estão com bastante avanço físico. Daí para frente não estão contratadas.
E as unidades que ainda não foram contratadas? Quantas são?
Solange - Entre 2020 e 2021, são oito unidades. Dessas, duas já estão no mercado, em processo de licitação, que deve ser concluído no ano que vem. É uma unidade para o Campo de Sépia e outra para o piloto de Libra, ambas no pré-sal da Bacia de Santos. Se a Petrobras está indo agora ao mercado para contratar essas duas que vão entrar em 2020, em breve a Petrobras vai ao mercado contratar mais outras duas previstas para 2020. Essa contratação será ao longo de 2017. Aí, bota mais um ano para as outras quatro, para entrar em operação em 2021. Os tempos de construção são quase os mesmos. Vamos contratar quase o equivalente ao que está hoje em construção.
As seis licitações podem movimentar quanto na cadeia de óleo e gás?
Solange - Considerando o conteúdo local competitivo, cerca de US$ 1 bilhão cada.
Nas duas licitações em andamento, como está a questão do conteúdo local?
Solange - Na que se destina ao Piloto de Libra, a Petrobras solicitou à ANP a redução do percentual de conteúdo local por considerar os preços apresentados altos demais.
Para as demais plataformas deve ser necessário reduzir o conteúdo local?
Solange - Se os assuntos ligados às empresas (fornecedoras) se resolverem no Brasil, eventualmente elas estariam aptas e prontas a receber obras. Tem que ser um conteúdo local competitivo que viabilize os projetos, com preços e prazos. Porque se não for isso, os projetos não entram em produção, e a Petrobras precisa entregar sua curva de produção.
Por que o mercado não avalia a meta de produção de 2,77 milhões de barris diários em 2021 realista?
Solange - A meta de produção é realista ao manter praticamente o mesmo valor do outro plano. O que mudou foi a trajetória. Houve atraso de algumas plataformas. No plano de 2014-2018, as plataformas da cessão onerosa (acordo com a União que permite a produção de 5 bilhões de barris) começariam a produzir em 2016. Agora, foram para 2018.
Como funcionária de carreira da Petrobras, como avalia a Lava Jato?
Solange - Ficamos muito tristes com aquelas evidências que foram apresentadas e que aquilo era real e estava acontecendo. Quanto a ser diretora ou outro cargo na companhia, para mim é tudo a mesma coisa. É o senso de responsabilidade que eu sempre tive com a companhia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO