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JC Logística

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 22:21

Empresários e especialistas comemoram com ressalvas

Entidades do setor industrial e de infraestrutura consideram que o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), lançado pelo governo federal, poderá trazer mais investimentos para o País, mas ressaltam que é preciso adotar outras medidas, como o ajuste macroeconômico, a redução dos juros e a estabilidade cambial. Pelo calendário divulgado pelo governo, estão previstas a concessão ou venda à iniciativa privada de projetos nos setores de transportes, energia e saneamento até 2018.
Entidades do setor industrial e de infraestrutura consideram que o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), lançado pelo governo federal, poderá trazer mais investimentos para o País, mas ressaltam que é preciso adotar outras medidas, como o ajuste macroeconômico, a redução dos juros e a estabilidade cambial. Pelo calendário divulgado pelo governo, estão previstas a concessão ou venda à iniciativa privada de projetos nos setores de transportes, energia e saneamento até 2018.
Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o PPI é um primeiro passo, proque ainda é preciso fazer um ajuste macroeconômico no País para atrair os investidores estrangeiros. "Agora começa uma caminhada, e vamos ter que ir resolvendo coisa por coisa. Esse lado tem que andar passo a passo com o ajuste macroeconômico, senão os investidores não têm apetite para fazer os investimentos necessários", afirmou Martins.
Entre as mudanças anunciadas pelo governo para as próximas concessões estão um prazo maior entre o lançamento do edital e o recebimento das propostas, com o objetivo de atrair maior número de investidores. Para Martins, essa mudança é extremamente saudável. "Não adianta sair correndo, fazendo coisas atropeladas, e elas saírem mal feitas."
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) considera que as mudanças propostas para as próximas concessões poderão garantir a reconstrução de um ambiente para investimentos com mais previsibilidade, menores riscos e projetos mais atrativos. A Abdib ressalta que o incentivo ao aumento da participação do setor privado na oferta de financiamento de longo prazo para os projetos de infraestrutura deverão contar com o apoio da redução dos juros com mais rapidez, além da estabilidade cambial. "Caso contrário, o aporte de recursos em debêntures e o ingresso de investimentos externos para projetos novos serão exceções em vez de regra."
Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o sucesso das privatizações feitas anteriormente, como o caso da Vale e do setor de telecomunicações, pode ser replicado agora no setor de infraestrutura brasileira aumentando o número de parcerias com a iniciativa privada. "Há necessidade de que o governo tenha parceiros em setores como aeroportos, portos, petróleo, gás e energia, e em outras áreas em que o capital privado possa contribuir com o setor público para aumentar os investimentos.", afirmou Andrade após uma reunião mantida com o presidente Michel Temer.
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