Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 30 de Agosto de 2016 às 22:17

Deputados estaduais gaúchos não se licenciarão para disputar a eleição

 Sessão da Assembleia Legislativa    na foto: Plenário vazio

Sessão da Assembleia Legislativa na foto: Plenário vazio


JONATHAN HECKLER/JC
Marcus Meneghetti
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL) estuda suspender as sessões plenárias durante a campanha eleitoral de 2016 - o que facilitaria aos deputados estaduais que se candidataram a prefeito conciliar a campanha com a atuação parlamentar.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL) estuda suspender as sessões plenárias durante a campanha eleitoral de 2016 - o que facilitaria aos deputados estaduais que se candidataram a prefeito conciliar a campanha com a atuação parlamentar.
"Discutimos isso hoje (ontem), durante a reunião de líderes, mas ainda não decidimos. Acredito que, na próxima terça-feira, já teremos decidido sobre isso", falou a presidente da Casa, deputada Silvana Covatti (PP).
Segundo Silvana, o calendário suspendendo as sessões não necessita passar pelo plenário na forma de projeto, apenas precisa do aval de todos os líderes das bancadas. Ela disse ainda que pediu que a procuradoria lhe informasse como a Casa agiu em outras eleições municipais.
Dos cinco parlamentares que encabeçam chapas majoritárias - Maurício Dziedricki (PTB), em Porto Alegre; Miki Breier (PSB), em Cachoeirinha; Miriam Marroni (PT), em Pelotas; Valdeci Oliveira (PT) e Jorge Pozzobom (PSDB), em Santa Maria -, nenhum pretende se licenciar do cargo no Parlamento. A legislação eleitoral permite a manutenção da cadeira no Legislativo.
Contudo, o único que se manifestou contrário à suspensão das sessões foi Pozzobom. "Particularmente, não concordo com isso. Mas isso depende dos líderes. Organizei toda a minha campanha levando em conta o meu mandato na Assembleia. Quando aceitei me candidatar, deixei isso claro aos partidos que me apoiaram", disse o tucano.
Apesar disso, Pozzobom reconhece que é uma rotina cansativa. O seu adversário na corrida à prefeitura santa-mariense também citou as dificuldades da rotina. "Não está sendo fácil (conciliar a atividade parlamentar e a campanha). É bem cansativo. Saio de Santa Maria terça de manhã para vir à Capital, para a sessão. E quarta à noite, volto para Santa Maria", disse Oliveira.
Os candidatos da Região Metropolitana, como Breier, por exemplo, não passam pela dificuldade de viajar para o Interior. "Como sou candidato em Cachoeirinha, que fica a meia hora de Porto Alegre, dá para conciliar. Terças, quartas e quintas-feiras, cumpro minhas tarefas aqui e, no resto do tempo, me dedico à campanha", declarou. 
Miriam disse que, "historicamente, os deputados não se licenciam". Ela ressaltou também que, com a mudança das regras eleitorais, a campanha está sendo mais presencial e menos midiática. Além da diminuição do tempo de campanha, a minirreforma eleitoral proibiu alguns tipo de propaganda, como cavaletes, outdoors etc.
pageitem_30_08_16_21_24_56_pg_20.jpg
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO