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Política

- Publicada em 26 de Agosto de 2016 às 12:22

Senadores a favor do impeachment abrem mão de perguntas para acelerar julgamento

Parlamentares prometem usar menos a palavra na sessão desta tarde

Parlamentares prometem usar menos a palavra na sessão desta tarde


Geraldo Magela/Agência Senado/JC
Agência Brasil
Para evitar que o depoimento da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcado para a próxima segunda-feira (29), seja adiado, por causa da demora nas oitivas das testemunhas, todos os partidos favoráveis ao impeachment firmaram acordo há pouco e vão retirar as inscrições para fazer perguntas às cinco pessoas arroladas pela defesa. Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os parlamentares deste grupo só vão usar a palavra "se for necessária uma intervenção".
Para evitar que o depoimento da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcado para a próxima segunda-feira (29), seja adiado, por causa da demora nas oitivas das testemunhas, todos os partidos favoráveis ao impeachment firmaram acordo há pouco e vão retirar as inscrições para fazer perguntas às cinco pessoas arroladas pela defesa. Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os parlamentares deste grupo só vão usar a palavra "se for necessária uma intervenção".
"Todos estão retirando suas assinaturas porque estas testemunhas já foram ouvidas na comissão especial e trazem aqui o objetivo intrínseco de procrastinar a sessão", afirmou. Diante do clima tenso que marcou as primeiras horas da sessão, o ministro do Supremo Tribunal Federal que preside o julgamento, Ricardo Lewandowski, antecipou o horário do almoço para as 11h30min e a sessão será retomada às 13h. Aécio disse que espera que neste intervalo os senadores estejam "tomando chá de camomila e suco de maracujá".
Mais de duas horas depois do início dos trabalhos, nem a primeira testemunha, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, começou a responder as perguntas. Até a segunda suspensão dos trabalhos, às 11h15min, motivada por bate-bocas, senadores se revezaram em questões sobre a suspeição de alguns nomes indicados a falar.
A polêmica levou o advogado da presidenta Dilma, José Eduardo Cardozo, a abrir mão de uma delas – Esther Dweck, convidada a trabalhar no gabinete da senadora petista Gleisi Hoffmann – e transformar a condição do professor Ricardo Lodi Ribeiro, último a ser ouvido, de testemunha para informante, por ter atuado como assistente da perícia do Senado sobre os crimes atribuídos a Dilma.
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